Queridinha por muitos e batia de frente com a gigante C&A, famosa rede de lojas tem seu fim definido após falência bater na porta
Após uma década de desafios e tentativas de reestruturação, a principal rival da C&A no enfrentou o inevitável: a falência.
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Com o fechamento de 178 lojas em todo o país, a marca, que outrora dominava as vitrines dos principais centros comerciais, se despede do mercado, incluindo o emblemático Shopping Iguatemi.
O anúncio marcou o fim de uma era para a gigante do varejo, cujos esforços para sobreviver em um setor cada vez mais competitivo não foram suficientes para evitar o colapso.
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A falência da Forever 21, uma das maiores redes de moda casual do mundo, foi um evento marcante no setor de varejo. Fundada em 1984, a empresa cresceu rapidamente, expandindo-se para mais de 50 países e se tornando um ícone entre os jovens consumidores.
No entanto, segundo o G1, em 2019, a Forever 21 entrou com um pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos, o que levou ao fechamento de 178 lojas no país.
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Motivos para o declínio
Uma das principais razões para a falência da Forever 21 foi a mudança nos hábitos de consumo. Com o aumento das compras online, muitas lojas físicas enfrentaram dificuldades para atrair clientes.
A Forever 21, que gerava apenas 16% de suas vendas por meio digital, não conseguiu acompanhar essa tendência.
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Empresas como Asos, Fashion Nova e Amazon, que oferecem catálogos online, se tornaram cada vez mais populares, especialmente entre os jovens que buscam constantemente renovar seus guarda-roupas.
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Além disso, a Forever 21 fez apostas arriscadas ao ocupar grandes espaços em shopping centers nos Estados Unidos.
Essas lojas desnecessariamente grandes aumentaram os custos operacionais da empresa, tornando-a mais vulnerável às flutuações do mercado. Com a diminuição do tráfego nos shopping centers e o aumento das vendas online, essa estratégia se mostrou insustentável.
Outro fator que contribuiu para a falência foi a rápida expansão internacional da Forever 21. Embora a empresa tenha conseguido abrir lojas em muitos países, essa expansão foi acompanhada por vários passos em falso.
A gestão inadequada e a falta de adaptação às preferências locais dos consumidores em diferentes mercados resultaram em perdas financeiras significativas.
Péssima gestão e recomeço
A Forever 21 também enfrentou desafios com seus credores. Empresas imobiliárias como Brookfield Properties e Simon Property Group estavam entre os principais credores com os quais a Forever 21 precisava negociar.
A incapacidade de pagar suas dívidas contribuiu para a decisão de buscar proteção contra falência.
Apesar da falência, a Forever 21 não desapareceu completamente. A empresa continuou a operar em algumas regiões, incluindo a América Latina.
A reestruturação permitiu que a Forever 21 se concentrasse nas partes lucrativas de suas operações e fechasse locais menos rentáveis.
Isso incluiu o fechamento de até 178 lojas nos Estados Unidos, mas a marca ainda manteve uma presença significativa em outros mercados.
A falência da Forever 21 é um exemplo claro de como o setor de varejo está mudando. A migração dos consumidores das lojas físicas para as compras online está forçando muitas empresas a repensarem suas estratégias.
Aqueles que não conseguem se adaptar a essas mudanças enfrentam dificuldades significativas, como foi o caso da Forever 21.
A Forever 21 fechou suas lojas no Brasil?
Sim, segundo o UOL, a Forever 21 fechou todas as suas lojas no Brasil em junho de 2022. Um dessas lojas ficava no shopping Iguatemi.
A empresa, que havia se estabelecido no país em 2014, decidiu encerrar suas operações devido a dificuldades financeiras e mudanças no comportamento dos consumidores.