Um supermercado começou a ganhar popularidade ao ponto de bater de frente com gigantes, porém o empreendimento entrou em falência com dívida de 200 milhões
A crise financeira pegou todos juntos com a pandemia do COVID. Esse retrato pode ser visto hoje em dia com vário empreendimentos entrando em falência. O mercado ainda não se recupera dos sintomas deixando pela pandemia. Contudo, se engana que só agora empresas enfrentaram esse problema.
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A história do Supermercado Gonçalves começou em 1990 na rua Guanabara, em Porto Velho, com a inauguração da primeira unidade. Nos anos seguintes foram abertos outros nove supermercados: em Porto Velho, Ariquemes (RO), Buritis (RO), Ji-Paraná (RO) e também em Rio Branco (AC). O Supermercado tinha tudo para crescer, ao ponto que chegou a ameaçar a gigante Carrefour.
Em 2013, o grupo criou uma indústria de panificação, a Granopan, e em 2014, uma casa empório, ambas na capital rondoniense. O supermercado era um dos maiores varejistas de Rondônia.
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Apesar da ampla prestação de serviço, em 2016 a empresa entrou com pedido de recuperação judicial alegando crise econômico-financeira. No entanto, a tentativa de remediação não foi bem sucedida e em julho de 2019 a Justiça decretou a falência do grupo.
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Contudo, todos os bens foram leiloados ao decorrer de três chamadas realizadas este ano. Além disso, lojas, imóveis, terrenos e veículos faziam parte do patrimônio do grupo. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões.
No entanto, ao todo foram realizadas três chamadas para o leilão das lojas:
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- 1ª Chamada – 12/04;
- 2ª Chamada – 26/04;
- 3ª Chamada – 10/05.
Os funcionários receberam o que a empresa devia?
Contudo, em 2022, uma parte dos ex-funcionários do Supermercado Gonçalves já estavam com o dinheiro em conta. A informação foi confirmada elo administrador judicial da massa falida, escritório Machiavelli, Bonfá e Totino Advogados Associados.
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Por fim, foram beneficiadas as pessoas que trabalhavam na rede quando aconteceu a falência e que não possuem pendências sobre o valor e outras informações apresentadas na lista de credores. O pagamento foi autorizado pela Justiça de Rondônia.
A juíza de direito Elisangela Nogueira autorizou o envio aos ex-funcionários por entender que “não há nada que impeça o pagamento dos valores que não estão em contestação”, principalmente considerando que o prazo para objeções já foi encerrado.