Crise
Dívida de R$6,5 bilhões: A falência decretada de uma das maiores empresas do país, com fim escandaloso
20/08/2024 às 9h22
Uma das maiores empresas do Brasil acabou tendo sua falência decretada, por conta de uma dívida de R$6,5 bilhões. Ela não sustentou a recuperação judicial e teve que encerrar suas atividades
Uma empresa gigante no Brasil teve sua falência decretada em 2018, por conta de uma dívida que superava os R$6,5 bilhões. Além disso, tiveram que encarar alguns escândalos que a levaram a essa triste crise e o fim em definitivo da marca.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ao longo dos anos é comum as marcas encararem problemas financeiros, já que nem sempre as coisas andam como o planejado. Porém, grande parte delas conseguem dar a volta por cima e recuperarem seus caixas, porém outras acabam sendo obrigadas a encerrarem suas atividades.
De acordo com o portal ‘Exame’, no dia 2 de março de 2018 as empresas do Grupo Schahin tiveram sua falência decretada. A decisão se deu pelo juiz da 2° Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, já que não conseguiram cumprir o plano de recuperação judicial.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o juiz, haviam vários pedidos de falência que chegaram desde setembro de 2017, todos por credores que não receberam os valores estabelecidos pelo plano. As empresas atingidas foram a Schahin Engenharia; Schahin Holding, Schahin Empreendimentos Imobiliarios; Schahin Desenvolvimento Imobiliário; Companhia Schahin de Ativos, Deep Black Drilling e MTS Participações.
Dentre os principais credores estavam os bancos HSBC, Santander, ABC Brasil, dentre outros. A KPMG se manteve como a administradora judicial do Grupo Schahin, que deu andamento no processo de venda dos ativos da massa falida.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O pedido de recuperação judicial
O Grupo Schahim entrou com um pedido de recuperação judicial em 2016, aceito pela justiça em março daquele ano. Vale lembrar que a empresa estava envolvida em um grande escândalo, já que era uma das principais investigadas pela operação ‘Lava jato’.
Além disso, no momento do pedido, acumulava dívidas de R$6,5 bilhões, de acordo com o portal ‘Exame’. O magistrado que homologou a recuperação judicial revelou que os credores estavam tomando duas atitudes que levavam ao abuso. O primeiro era a indisponibilidade para negociar as condições e o segundo era a irracionalidade econômica.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Falência, abandono e rejeição: 3 montadoras, gigantes como a FIAT, têm fim amargo no Brasil
● Calote de R$ 8,4M e falência: O FIM de rede de supermercados tão popular quanto o Carrefour em 2024
● Falência decretada e leilão: Luta de cervejaria, rival da Heineken, gera tensão em clientes em 2024
Porém, em pouco mais de 2 anos de recuperação judicial, a empresa não conseguiu arcar com seus compromissos financeiros. Portanto, quando isso acontece, a Justiça identifica que não há como ela se manter na ativa e tem a sua falência declarada.
O que acontece com os credores de uma massa falida?
Os credores de uma empresa que acabou tendo a sua falência decretada precisa traçar estratégias judiciais e extrajudiciais para tentar recuperar o valor.
Autor(a):
Gabriel Amaral
Eu sou Gabriel Amaral, jornalista, formado na Universidade Anhembi Morumbi em 2021. Apaixonado por qualquer tipo de esporte, torcedor do São Paulo e adoro me perder assistindo filmes e séries dos mais variados gêneros e fã da música sertaneja. Faço matérias variadas sobre as celebridades e suas mansões. [email protected]. Minhas redes sociais são: