Fim de uma era! A falência decretada de varejista gigante e querida como a Casas Bahia após anos de história
Em um mercado cada vez mais competitivo, abrir um negócio não é uma tarefa muito fácil. Afinal, vários fatores podem levar à ruína de um grande empreendimento e fazê-lo decretar a falência.
Aliás, dessa vez iremos tratar de uma varejista tão famosa como a Casas Bahia que tem fim decretado após 45 anos de história. Diferentemente da gigante de departamentos que é uma das líderes do Brasil, a rede não conseguiu se firmar no mercado e teve o pior decretado.
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Assim, o time de especialistas em grandes empresas do TV FOCO, a partir de informações do UOL, traz à tona maiores detalhes a respeito do caso.
Afinal, de qual varejista estamos falando?
Em suma, a referência é a Arapuã. Ademais, a marca era mais uma das que vendiam eletrodomésticos, móveis e vários outros produtos para a casa. Sua origem é da cidade de Lins, no interior de São Paulo, nos anos 1950.
Vale dizer ainda que, a gigante popular como a Casas Bahia comercializava eletroeletrônicos e chegou a ter 265 pontos de venda pelo Brasil. O sucesso parecia não ter fim, mas, a situação acabou chegando em seu limite.
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Crise
Ademais, nos anos 90, a Arapuã teve uma concorrência de peso com a Casas Bahia e a Ponto Frio. O motivo? Ocorre que as duas marcas se tornaram as líderes do segmento no mercado nacional. Assim, a situação ficou tão difícil que nos anos 2000, a varejista entrou com um pedido de recuperação judicial.
Já no ano de 2002, carregando uma dívida de R$1 bilhão, a empresa se viu em um beco sem saída e não teve outra opção além de fechar as lojas e demitir vários de seus funcionários.
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Processo de falência
Na época do caso, a Justiça optou por não decretar a falência da Arapuã, visto que confiava no seu plano de reestruturação. Mas, não houve outra saída que não fosse a canetada final da Justiça decretando a falência da empresa em 2005.
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Todavia, no mesmo ano houve um novo pedido de recuperação judicial, que por sua vez, teve a concessão aprovada. Apesar de tudo, judicialmente, a briga era para evitar uma falência.
De acordo com informações do UOL, a empresa sofria com a alta inadimplência de vendas a prazo. As dívidas chegaram a ultrapassar o valor de R$ 1 bilhão, principalmente junto a fornecedores. O pedido de falência da rival das Casas Bahia ocorreu em 1998, quando as lojas pediram concordata.
Falência dupla
Na época, existiu um comprometimento de pagar as dívidas em até dois anos. Assim, a partir do acordo, as Lojas Arapuã tentaram sair do vermelho, aumentando o leque de produtos vendidos, que até então era composto basicamente por eletrodomésticos.
Existiram outras mudanças na empresa, mas, apesar das demissões e terceirização dos serviços, o pior aconteceu. Ademais, no ano de 2020, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou mais um pedido de recuperação judicial e decretou, pela segunda vez, a falência da companhia.
Considerações finais
- As lojas Arapuã, tão popular como a Casas Bahia, teve a falência decretada;
- O processo de falência da gigante se estendeu por anos;
- Mas, em 2020, a justiça bateu o martelo e decretou o desfecho.
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- Quais são os maiores pedidos de recuperação judicial no Brasil?
- Odebrecht- dívida de R$98,5 bilhões
- Oi- dívida de R$65,38 bilhões
- Samarco- dívida de R$50 bilhões
- Americanas- dívida de R$43 bilhões
- Sete Brasil- dívida de R$19 bilhões