Após contrair dívida milionária e fechar suas lojas durante crise financeira devastadora, Supermercado popular de São Paulo decreta falência
Supermercado decreta falência devastadora, após mais de anos de operação, ilustrando os desafios e riscos enfrentados por empresas do setor varejista.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Portanto, estamos falando da falência do Supermercado Arapuã que decorreu de uma combinação de fatores críticos, incluindo má administração financeira e dívidas crescentes.
Apesar de ser tão conhecida como a varejista Magalu, a situação financeira da companhia começou a se deteriorar em 1998 e acabou fechando as portas com dívida de R$1 bilhão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em contraste, o Magazine Luiza exemplifica um modelo de gestão mais robusto e adaptado ao cenário competitivo.
Desse modo, confira os fatores cruciais para a queda do império Soares de acordo com as informações do portal Wikipédia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Falência do Supermercado Arapuã
Fundada em 1957, a empresa era muito amada entre os consumidores, inclusive, durante a década de 80, era líder nacional nas vendas de seu segmento.
A rede comercializava essencialmente eletroeletrônicos e produtos diversificados, como móveis e utensílios para o lar, e em sua época de ascensão, chegou a ter 265 unidades.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Inclusive, na mesma época, a empresa resolveu se concentrar em suas vendas de eletroeletrônicos, e fechou 120 lojas, reduzindo a linha de produtos de 7.500 para 700 itens.
Além disso, em outubro de 1995 abriu seu capital, passando a ter ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo e Nova York.
No entanto, logo em 1998, a marca abriu concordata e passou a diversificar os produtos, vendendo novamente móveis, utensílios e até a brinquedos numa tentativa de reverter o baixo desempenho das vendas.
Dessa maneira, em junho daquele mesmo ano, influenciada pela crise da Ásia, o governo brasileiro provocou o aumento dos juros o que prejudicou as vendas a prazo e o aumento da inadimplência.
Com isso, a varejista optou por um plano de recuperação para evitar a falência, porém, em 2002 com uma dívida de R$1 bilhão, fechou as lojas e demitiu funcionários.
Sendo assim, em julho daquele mesmo ano, a Justiça determinou em primeira instância decretar a falência da Arapuã por descumprimento da concordata. Entretanto, a empresa conseguiu reverter a decisão em segunda instância.
Porém, mesmo batalhando para sair da crise em uma nova decisão em 2020, o STJ determinou que o resultado do julgamento do TJ-SP foi ilegal porque a empresa havia descumprido a concordata e já tinha a falência decretada.
Quais são as maiores varejistas do Brasil?
As maiores empresas do varejo no Brasil são:
- Carrefour: Faturamento de R$ 115,4 bilhões em 2023
- Assaí: Faturamento de R$ 72,8 bilhões em 2023
- Magazine Luiza: Faturamento de R$ 45,6 bilhões em 2023
- Grupo Casas Bahia: Faturamento de R$ 36,9 bilhões em 2023
- Via Varejo: A maior rede de varejo de eletrodomésticos e móveis do Brasil
- Lojas Renner: Especializada em moda e lifestyle do Brasil
A lista das 120 empresas com melhor faturamento no setor é divulgada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Contudo, confira as demais novidades do setor varejista com o TV Foco!
Conclusões finais
Concluindo, a falência do Supermercado Arapuã ilustra os riscos que cercam o setor varejista e reforça a importância de uma gestão financeira robusta e adaptável às crises econômicas.
A empresa, que já foi líder de mercado e querida pelos consumidores, não conseguiu se sustentar diante de dívidas crescentes e decisões estratégicas mal planejadas.
Tentativas de diversificação e recuperação judicial foram insuficientes para reverter o declínio, agravado pela crise asiática e pelo aumento das taxas de juros no Brasil.
Em contraste, a trajetória da Magalu destaca a relevância de uma administração voltada para a inovação e a resiliência financeira.
Esse caso sublinha que, no ambiente dinâmico do varejo, uma adaptação constante às mudanças do mercado é crucial para evitar o colapso.