Falência gigantesca atinge rede tão popular quanto a Casas Bahia, do mercado varejista e encerra atividades em mais de 40 lojas após anos no Brasil
Como muitos já sabem, o mercado varejista está sempre mudando e com isso, a concorrência entre as grandes marcas podem gerar problemas financeiros para aqueles que estão tentando se consolidar no mercado.
Desse modo, como exemplo disso, hoje vamos contar a história de uma varejista gigantesca, tão popular quanto a Casas Bahia, que sofreu falência devastadora após anos no segmento.
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Estamos falando da rede de lojas de departamentos, Ultralar, que foi uma das pioneiras no setor de grandes magazines, fundada em 1956 por Ernesto Igel.
A empresa enfrentou sérios problemas financeiros, e teve que fechar as portas e vender parte da companhia para rival em 2000.
Sendo assim, confira como foi a queda do império da Ultralar a partir de informações da Wikipédia e do grupo de especialistas em falência da TV Foco.
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Falência da Ultralar e venda para Casas Bahia
A falência da empresa foi resultado de uma série de problemas financeiros e dificuldades de gestão, agravados pelo ambiente econômico e competitivo da época.
Vale ressaltar que a Ultralar nasceu como uma extensão da Ultragaz, fundada para comercializar fogões a gás.
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Porém, acabou diversificando suas operações para atender o crescente mercado de eletrodomésticos e móveis no Brasil.
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Em 1974, a companhia tentou competir com as grandes redes ao abrir seu próprio hipermercado, o Ultracenter, mas acabou vendendo-o logo em seguida ao Carrefour.
Já na década de 1990, o Grupo Ultra começou a se concentrar em seu negócio principal de distribuição de gás e petroquímica, decidindo desinvestir em áreas não estratégicas, incluindo a Ultralar.
Desse modo, as 44 lojas da rede foram vendidas ao Grupo Susa Vendex, que tentou revitalizar a marca com a criação da Ultralar & Lazer.
Entretanto, a separação entre o Grupo Malzoni e o Grupo Vendex no final da década de 90 levou ao fechamento de várias marcas, incluindo a própria Ultralar.
Com isso, em 2000, a empresa, já com um número reduzido de lojas e pressionada pelas mudanças de mercado, buscou compradores para tentar evitar a falência.
No entanto, as negociações com Ponto Frio e Casas Bahia não avançaram, o que resultou em sua falência em maio daquele mesmo ano, e suas lojas adquiridas pelas Casas Bahia.
Quais empresas de varejo pediram recuperação judicial nos últimos meses ?
- Dia Supermercados: Entrou com pedido de recuperação judicial em março de 2024, com uma dívida de R$ 1,1 bilhão
- Subway: Entrou com pedido de recuperação judicial em março de 2024, com uma dívida de R$ 482 milhões
- Coteminas: Entrou com pedido de recuperação judicial em maio, devido ao vencimento antecipado de debêntures
- Casas Bahia: Entrou com pedido de recuperação judicial em agosto de 2023, com uma dívida de mais de R$ 4,1 bilhões
- Lojas Americanas: Entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023, com uma dívida de R$ 43 bilhões
- SouthRock: Entrou com pedido de recuperação judicial no fim de 2023, para ajustar o modelo de negócio à realidade econômica
A recuperação judicial é um recurso que empresas com dificuldades financeiras podem utilizar para se reerguerem. Contudo, confira as demais falências das empresas brasileiras com o TV Foco!
Conclusões finais
Em suma, a trajetória da Ultralar reflete os desafios e riscos do setor varejista, onde mudanças econômicas e forte concorrência exigem adaptação constante.
Apesar de seu início promissor e posição de destaque no mercado, a falta de foco estratégico e as dificuldades de gestão levaram a empresa a desinvestir e vender suas lojas.
Desse modo, mesmo após tentativas de revitalização e negociações para evitar a falência, a empresa não conseguiu sustentar suas operações.
Assim, declarou falência em 2000, com a maior parte de seus ativos adquiridos pela Casas Bahia.
Contudo, a história da Ultralar deixa um legado importante sobre a necessidade de visão estratégica e agilidade no mercado varejista.