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A novela das 21h da rede Globo, a qual vem registrando os piores números do horário nobre, traz não somente baixa audiência, mas também repercussão negativa e críticas fortes dos telespectadores. Isso gerou, e implicará, uma série de mudanças, como o relançamento da novela.
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Do que necessita “Babilônia”? Novo logo, nova abertura e reviravoltas surpreendentes? Sim, talvez mudanças nisso tudo ajude, e são boas estratégias. O fato é que “Babilônia” necessita de amor e de cenas mais vivas. A novela precisa apresentar afeto, e casais que mexam com o sentimento do público. Para conseguir atingir esse objetivo, o apelo para a velha e boa trilha sonora, uma que embale os casais com cenas mais vibrantes, mais apaixonantes e menos densas, é uma ótima opção.
Por mais que “Babilônia” conte com consagrados atores, um bom enredo e uma produção, vemos que isso não basta. A novela terá que ser menos fria, característica resultante da diminuição dos fundos sonoros dramáticos. Suas cenas são secas e escuras, assemelhando-se a seriados americanos. Seus diálogos são bem escritos, porém apagados para um público que não está acostumado a assistir a novelas desse tipo.
Talvez o público prefira encarar as coisas com humor. Talvez até prefiram o melodrama e a periferia mais alegre e menos realista. Talvez o gosto do público esteja mais voltado ao fundo dramático, e à lágrima sempre viva nos olhos do ator.
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Quem sabe “Babilônia” não esteja nua e crua o suficiente para o telespectador.
Texto escrito pelo leitor Yago Tadeu Borges de Souza.