Famosa atriz da Globo quebra protocolo, posa nua e faz desabafo impressionante sobre padrão de beleza
17/04/2019 às 21h10
A atriz Carolinie Figueiredo, que ficou conhecida ao participar de Malhação, da Globo, causou nas redes sociais nesta quarta-feira, 17 de abril, ao posar nua e fazer um desabafo contra a imposição de padrões de beleza.
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Em seu perfil oficial no Instagram, a loira compartilhou uma foto onde aparece de topless e falou sobre as pessoas que pedem que ela emagreça.
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“Desde muito cedo escuto: ‘você é linda, seu rosto é lindo, só precisa dar uma secadinha/fechadinha’. Permaneci minha vida inteira lutando com a balança. Às vezes nem por opção, mas revendo meu caminho até aqui: oscilo profundamente entre ‘uau estou numa fase boa, focada, disciplinada, regradinha, fechei a boca, estou ainda mais motivada’ e fases de largar tudo pro alto e afrouxar, desistir, comer compulsivamente pra suprir sei lá o que”, disse ela.
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“Eu destruí meu corpo várias vezes por não me amar e não me aceitar. Fiz as maiores rebeldias e revoluções com meu próprio corpo, hoje sei como proteção da objetificação, e porque de alguma maneira jogava pro meu corpo minha próprias frustrações e rejeições num ciclo vicioso. Nessa jornada de amor próprio e aceitação eu estou engatinhando mas reconheço que já caminhei”, continuou.
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Recentemente, a atriz Carolinie Figueiredo refletiu sobre a sua vida atual, seu novo trabalho e algo que ainda a deixa presa ao passado: o rótulo de atriz, carreira que ela não exerce há anos.
Mostrando uma foto da época de Malhação, ela iniciou a reflexão: “Essa foto tem mais de sete anos. Antes dos filhos, antes de tudo virar de cabeça pra baixo. Um processo doloroso onde precisei ver morrer o meu eu idealizado. Comecei deixando morrer a idealização da maternidade quando assumi ser mãe aos 21 e logo novamente aos 23”.
E acrescentou: “Foi doloroso ver que na realidade o cuidar e o maternar era bem diferente daquilo que imaginava. Depois passei por um longo processo de aceitar a morte da idealização da ‘família perfeita’. Separei quando o pequeno tinha menos de um ano e foi bem doloroso pra todo mundo perceber que aquela relação estava desgastada e que seria mais coerente pra todos que ‘papai e mamãe tivessem duas casas mas que continuariam amando muito vocês'”.
E assumiu: “Mesmo sabendo que o casal não funcionava mais, ver desmoronar o projeto de família, aquilo que desde pequena escuto sendo como ideal, é um processo gigantesco que só quem passou sabe como é. Agora estou começando a abraçar mais uma morte importante: a morte da atriz“.
“Talvez eu nunca deixe de ser atriz, talvez seja o rótulo / ocupação mais antigo que tenho. Acontece que desde que meu segundo filho nasceu, ser atriz não é mais minha ocupação principal, não é mais como eu pago minhas contas mas ainda é como eu me apresento porque isso ainda me trás status, pertencimento e reconhecimento (e digo de mim mesma). Deixar essa morte acontecer não significa que não vá mais atuar, porque o ser artista / criativa / criadora vai estar em mim pra sempre”.
E refletiu: “Mas a idealização de carreira, a associação de sucesso e abundância financeiro ligado a minha carreira de atriz, isso precisa morrer. Porque hoje sou terapeuta (minha mão ainda treme ao escrever). Porque sou educadora parental. E mesmo fazendo um trabalho lindo que impactou e transformou tantas famílias, mulheres e pessoas, algo em mim colocava minhas ocupações em segundo plano porque a atriz-ego-gigante, a atriz-que-espera-a-novela-das-oito ocupava todos os espaços. Essa precisa morrer e junto com ela tudo que ainda me impede de assumir quem sou”.
E concluiu: “Morrer pra algo novo renascer. E abraçar e acolher essa que agora sou. Essa que é a construção de tudo que também não me aconteceu. E em você: o que precisa morrer? #Luaminguante”.