A cantora Fafá de Belém esteve no Conversa com Bial e abriu o jogo sobre suas histórias do passado. No bate-papo, a artista aproveitou para pedir a descriminalização do aborto.
“A gente tem que descriminalizar. Nenhuma mulher faz um aborto porque quer. É doloroso quando é necessário por problemas de saúde. Logo após Mariana nascer, eu não tinha condições físicas de ter outro filho. Engravidei, perdi a criança e fiquei um mês muito mal. Imagina uma menina estuprada ou que não tem condição de ter um filho”, disse ela.
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“Temos que conscientizar a prevenção e cuidar dessas meninas que fazem o aborto com agulha de tricô, com lavagem de pimenta. É preciso descriminalizar e ter um atendimento a elas. O atendimento hoje pós-aborto é muito maior do que se tivesse um preventivo”, analisou.
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Ao falar sobre drogas, Fafá de Belém contou sobre seu envolvimento com a cocaína. “Tive experiências, sempre fui muito curiosa. Um dia tinha um povo em casa, me olhei no espelho e me vi sendo tragada pelo que eu não queria. Falei ‘não quero mais’. Você não consegue parar. A decisão de parar tem que ser sua e da sua alma”.
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Sobre a legalização da droga, ela opinou: “É um grande comércio e um poder paralelo muito grande. Cigarro e álcool em excesso matam tanto quanto. A ilegalidade cria uma curiosidade entre os jovens. A gente tem que ter políticas públicas, fazendo como Amsterdam, que se tem uma cota para comprar”, falou.
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Fafá também aproveitou o momento para falar sobre a política nacional: “O que vejo hoje é uma guerra de foice e uma roubalheira que nunca tinha visto. Por que não tira a Previdência de quem tem muito? Essa gente toda precisa de saúde, trabalho, segurança, educação. Acredito que, quando essas lideranças todas se unirem pensando um novo caminho para o povo, vamos ter uma solução para esse país.”