Famosa operadora enfrenta crise financeira
A economia em todo o mundo foi diretamente afetada pela pandemia da Covid-19. No Brasil, por exemplo, várias empresas entraram em crise e estão até mesmo fechando as portas. Isso gerou uma verdadeira reação em cadeia e tem dado o que falar. Tanto que uma grande operadora de telefonia foi afetada por essa situação.
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A famosa operadora é a Oi. No início de março, a empresa surpreendeu ao formalizar oficialmente o segundo pedido de recuperação judicial, declarando dívidas de R$ 43,7 bilhões. A reincidência da solicitação é inédita entre as grandes empresas do país. A situação, no entanto, gerou uma preocupação ainda maior.
Com isso, a empresa fica numa posição desconfortável, pois agora tem menos ativos para vender e quitar os credores, já que se desfez de vários nos últimos anos. Vale lembrar que no passado a Oi chegou a ter 47,68 milhões de clientes e ser a segunda maior operadora de telefonia móvel do Brasil, mas foi se perdendo.
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Atualmente, no entanto, a situação é preocupante, visto que a empresa está sem qualquer fatia nesse setor. Ela foi obrigada a abrir mão dele após a primeira etapa da crise. O primeiro pedido de recuperação judicial da Oi foi em junho de 2016 após fracasso nas negociações para dar conta da dívida de cerca de R$ 65 bilhões.
No primeiro pedido de recuperação judicial, a Oi precisou se desfazer de ativos, colocando à venda as subsidiárias. A Oi Móvel foi arrematada pelo consórcio formado por Claro, Tim e Vivo por R$ 16,5 bilhões, em dezembro de 2020. Dessa forma, grande parte dos clientes forma transferidos para essas operadoras.
O que explica o novo pedido judicial?
A operadora entrou com o novo pedido de recuperação judicial para não ter a exigência de pagar a quem deve e ter mais tempo para apresentar um plano para acertar as contas. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a operadora ainda acumulava R$ 35 bilhões em dívidas.
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