O ator britânico Roger Moore, famoso por interpretar o agente secreto 007 James Bond, morreu nesta terça-feira, aos 89 anos. Segundo a família, Moore faleceu na Suíça, “após uma brava luta contra o câncer”.
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A família do ator enviou um comunicado pelo Twitter e afirmou estar devastada. Ele estava em tratamento contra um câncer.
“É com o coração pesado que nós anunciamos que nosso amado pai, Sir Roger Moore, faleceu hoje na Suíça após uma curta, mas brava, batalha contra câncer. O amor com que ele foi cercado em seus dias finais foi tão grande que não pode ser quantificado apenas em palavras”, escreveram seus filhos Deborah, Geoffrey e Cristian. Moore era casado com Kristina Tholstrup desde 2002. Segundo a família, Moore será velado em uma cerimônica privada em Mônaco.
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Moore atuou em dezenas de filmes ao longo de mais de 70 anos de carreira na TV e no cinema, mas será sempre lembrado como o ator que substituiu Sean Connery no papel de James Bond — ele foi o terceiro ator a viver o agente secreto no cinema: além de Connery, George Lazenby, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig estivaram na pele do personagem.
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Moore interpretou o espião britânico em sete filmes: “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973), “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro” (1974) e 007 – O Espião Que Me Amava” (1977), “007 Contra o Foguete da Morte” (1979) — que teve cenas gravadas no Rio de Janeiro —, “007 – Somente Para Seus Olhos” (1981), “007 Contra Octopussy” (1983), “007 – Na Mira dos Assassinos” (1985). Até hoje, ele é o ator com mais filmes da franquia em seu currículo.
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Nascido em Stockwell, Londres, no dia 14 de outubro de 1927, ele estudou na Academia Real de Artes Dramáticas (RADA), onde foi colega de classe de Lois Maxwell, com quem contracenaria no futuro — ela foi a Miss Moneypenny original.
Moore foi informado de que poderia assumir o papel de 007 após Sean Connery anunciar, em 1966, que não faria mais o personagem. Ele aceitou a proposta do produtor Albert Brocolli em 1972, e escreveu em sua autobiografia que precisou cortar o cabelo e perder peso antes de estrear em “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973).
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Durante anos, Moore se dedicou a seu trabalho na UNICEF, depois de ser introduzido a filantropia por Audrey Hepburn. Em 1991, se tornou um Embaixador da Boa Vontade, e lutava pelos direitos de crianças e adolescentes. Segundo os filhos do ator, Moore considerava seu “apaixonado trabalho” para a entidade como a grande conquista de sua vida.
“O amor com o qual ele estava cercado em seus últimos dias era tão grande que não pode ser quantificado apenas em palavras”, diz a nota dos filhos. “Nossos esforços agora serão para apoiar Kristina, sua mulher, nesse momento difícil”.
Moore será velado em uma cerimônia privada em Mônaco, um desejo pessoal do ator.