Famoso com grave doença recusa transplante com medo do doador ser gay
08/05/2019 às 17h35
Por essa ninguém esperava. O cantor e ator Vicente Fernández, do México, fez uma revelação um tanto quanto polêmica. Durante entrevista com o jornalista Gustavo Adolfo Infante, o artista revelou que em 2012 suspendeu sua turnê de despedida porque foi detectado um câncer de fígado quando ele estava em Houston.
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“Eu fiz uma turnê mundial e estar em Houston. Eu encontrei um caroço no a meio do duto dois bile e era câncer. Quando me disseram que era câncer, eu interrompi a turnê”, disse o cantor.
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Vicente Fernandez, de 79 anos, relatou que nos Estados Unidos eles conseguiram um fígado compatível em apenas dois dias, mas ele o rejeitou porque não conhecia o doador.
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“Eu não vou dormir com a minha mulher com outro fígado, não sei se ele era gay ou um viciado em drogas”, completou, causando surpresa em muitas pessoas. O cantor revelou ainda que decidiu deixar o hospital sem sequer ver o oncologista porque não queria receber o órgão de um estranho.
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O procedimento de transplante ocorreu no Chile e durou sete dias, devido a uma complicação. Em 2002, Vicente Fernández teve outra batalha. Ele venceu o câncer de próstata.
Conhecido por seus mais de 50 anos de carreira em música e cinema ranchera, Vicente Fernández nasceu em 17 fevereiro de 1940, na aldeia de Huentitán El Alto, Jalisco, e ao longo de sua carreira gravou mais de 80 discos e mais de 40 filmes. Ele ganhou dois prêmios Grammy, oito prêmios Grammy Latino, 14 prêmios Lo Nuestro e uma estrela no Hollywood Walk of Fame.
Veja a entrevista completa:
FAMOSO SE ASSUME GAY AOS 32 ANOS
Aos 32 anos, um famoso contou pela primeira vez ao público que é gay e que se sente livre para falar do assunto com tranquilidade, após muito perrengue.
Campeão mundial de ginástica, Diego Hypolito entrou pela primeira vez no assunto de sua sexualidade. O atleta revelou que é gay e que, apesar de não ter vergonha, passou por muita dificuldade no passado.
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“Eu tinha um sonho de conseguir uma medalha olímpica e faria de tudo para chegar lá, até esconder quem eu era. Mas odeio mentir. Uns anos antes, durante uma entrevista, um repórter havia me perguntado se eu era gay. Essa questão vinha circulando havia algum tempo na imprensa. Eu travei, mas respondi que não. Aquilo para mim foi péssimo. Desde então passei a pedir para meu assessor de imprensa evitar esse tipo de pergunta em contato com jornalistas”, contou ao Uol.
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E disparou: “Quero que as pessoas saibam que eu sou gay e que eu não tenho vergonha disso. E não é porque eu sou que outras pessoas vão querer ser. Isso não tem nada a ver. Já vivi muitos anos pensando no julgamento que os outros fariam sobre mim. Hoje só aceito ser julgado por Deus”.
O irmão de Daniele Hypolito também contou que a maior dificuldade nisso tudo foi contar para a sua mãe sobre sua orientação sexual. “Disse que a amava muito, que esperava que isso não fosse mudar a nossa relação, porque eu continuaria a amando da mesma maneira. Eu era gay. E não um demônio”, e entregou que a conversa aconteceu em 2014.
Aos 32 anos, o Diego ainda contou que sua relação com a igreja ainda tem grande influência em sua vida. “Fui criado na igreja, tenho uma tatuagem de Jesus crucificado no braço, até hoje frequento cultos da Bola de Neve todas as quintas-feiras. Eu tinha vergonha porque na minha cabeça ser gay era ser um demônio, um ser amaldiçoado que vive em pecado. Quando eu tinha uns dez anos, um treinador foi dizer para a minha mãe que ela devia mudar minha educação para que eu não virasse gay. Ela veio falar comigo, preocupada. Eu era muito inocente, nem sabia o que era isso. Mas isso me marcou.”
Vale lembrar que ele já havia aberto o coração sobre abusos que sofreu quando era jovem, em 2018. Em entrevista ao Encontro, da TV Globo, ele falou que os constrangimentos sofridos, dos 9 aos 12, na base da ginástica olímpica, lhe trouxeram traumas que ele tenta superar até os dias de hoje.
“Quando tive coragem de contar, foi muito difícil, passei muito mal, depois que contei, não consegui treinar porque fiquei com vergonha de olhar para as pessoas. Tenho 31 anos e isso mexe muito comigo. Não imaginava que isso era correto, óbvio”, disse.
E acrescentou: “Amava muito o que fazia desde criança, a ginástica. Como teria coragem de expor isso para os meus pais? Era um bullying que acontecia geralmente em competições, algumas vezes nos treinamentos. Isso para mim era uma coisa que me consumia”.
Autor(a):
Aloizio Júnior
Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.