Há muito tempo não se via uma rivalidade política que mobilizasse tanto o Brasil como ocorre atualmente. De um lado, apoiadores do candidato à presidência Jair Bolsonaro, e de outro, opositores, que fazem campanhas contra suas propostas políticas mais rígidas e tentam evitar que ele seja eleito. E em meio a essa “guerra política”, aparecem muitos artistas, de um lado e de outro, que tomam coragem para se posicionar, entre eles a cantora Anitta.
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Apesar da sua grande popularidade, a funkeira causou polêmica pelo modo como resolveu tomar partido e aderir à campanha “#EleNão”, que vem se popularizando cada vez mais entre os artistas que protestam contra Bolsonaro.
Tudo começou quando fãs de Anitta passaram a pressioná-la para que também se posicionasse contra o político. A cantora, no entanto, preferiu se manter isenta de opiniões, mas foi detonada pelos seus seguidores, que especularam que ela estaria apoiando Bolsonaro. Muitos fãs do candidato chegaram a apoiar Anitta e defenderam o seu direito de não se manifestar politicamente.
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Porém, a cantora passou a ser pressionada, e após um “desafio” feito por Daniela Mercury nas redes sociais, ela cedeu e acabou aderindo à campanha contra Bolsonaro. Revoltados com a postura de Anitta, os fãs do candidato agora ameaçam boicotar a cantora. E um dos primeiros alvos é a nova série da funkeira na Netflix: Vai Anitta.
De acordo com a jornalista Cristina Padiglione, em grupos de WhatsApp, a campanha já vem sendo reforçada, com a sugestão para que os eleitores de Bolsonaro deem deslikes (“não gostei”) no teaser da série, lançado em julho, no YouTube, e se preparem para boicotar a produção nacional, que ainda não tem previsão de estreia. Por enquanto, o primeiro movimento vem tendo efeito discreto, já que o número de deslikes no teaser disponibilizado no canal oficial da Netflix, ainda é bastante inferior aos likes (34 mil contra 9,1 mil), mas já apresentou um crescimento de cerca de 1 mil cliques desfavoráveis.
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Vale dizer que a mobilização de fãs de Bolsonaro nas redes sociais é bastante consistente. Além de hastags favoráveis ao candidato, que travam uma batalha parelha com as de oposição, no YouTube vídeos de artistas com discursos contra o político e aderindo à campanha “#EleNão” costumam ter grande rejeição através dos deslikes.
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