Fátima Bernardes fez revelações inesperadas no programa Espelho, do Canal Brasil, em conversa com Lázaro Ramos. Na entrevista, ela falou sobre a sua saída do Jornal Nacional, a estreia no Encontro, e sobre a situação dos filhos trigêmeos que teve com William Bonner.
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Na ocasião, ela garantiu que se orgulha dos três e que nenhum quis seguir o caminho dos pais, pois viram o sofrimento na profissão: “Beatriz faz design, comunicação visual, a Laura psicologia, o Vinícius engenharia da computação. Estão todos bem encaminhados”.
“Ninguém quis fazer jornalismo, viram o sofrimento de pai e mãe, estão bem firmes no que escolheram. É muito bom quando a gente vê os filhos caminhando com as próprias pernas”, garantiu ela sobre os filhos de 21 anos, que quer manter os três em sua casa por muito tempo.
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“Deixa todo mundo lá em casa por enquanto. Quando eles saírem, vou sentir um apertão. Por um lado ficarei mega orgulhosa, por outro pensarei: ‘Vou chegar não tem ninguém em casa?’ Adoro casa cheia”, explicou. Sobre a saída do JN, ela disse que o motivo foi a inquietação.
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“Sou uma pessoa que aparento tranquilidade, mas sempre fui extremamente inquieta, desde criança. Estou sempre tentando me reinventar, preciso dessa reinvenção. Tenho muito medo da acomodação, sempre tive, então me antecipo a ela. Se o olho parar de brilhar, não tem mais graça”, explicou.
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“Queria continuar falando de atualidade, levando informação, mas de uma maneira mais pessoal, em que eu pudesse escolher os temas, não ficasse tão pautada pelo noticiário do dia a dia, que estava muito duro e só foi piorando. Eu estava um pouco cansada e queria continuar provocando mudanças e melhorias, mas apontando caminhos positivos de vez em quando. E levar um pouco de diversão, um pouco mais de leveza”, disse ela.
“Fui chegando em um formato mais próximo do entretenimento quando comecei a me sacudir ali atrás, a dançar um pouquinho. Era algo muito orgânico, natural para mim, eu dançava desde os 7 anos. Pensei: ‘Como vou me comportar? Quando toca uma música não consigo ficar quieta'”, explicou.
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“Já pensou se no primeiro programa eu estivesse dançando ‘Bang’ com a Anitta? As pessoas iam dizer: ‘quem é a Fátima?’ Essa transformação tinha que ser natural, eu mesma me surpreendendo com o que podia fazer. Não podia ter pressa nem ser forçada”, revelou a apresentadora do Encontro com Fátima Bernardes.