Fátima Bernardes bateu boca com uma convidada do Encontro. Indignada com a ação da Polícia Militar, a apresentadora rebateu os argumentos dados pela policial
Fátima Bernardes aproveitou o Encontro desta terça-feira, 3, para falar sobre um assunto sério que virou manchete nos telejornais, uma ação da Polícia Militar em um baile funk em São Paulo. “No começo do programa a gente falou da morte de nove jovens que estavam em um baile funk na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo. Isso aconteceu durante uma operação policial no último domingo, seis policiais, dos 38, foram afastados das ruas, até o fim das investigações. Nós recebemos aqui o líder comunitário Gilson Rodrigues, ele é presidente da união de moradores. Agora, nós vamos conversar por telefone com a Major Cibele Marsolla, que é porta-voz da PM de São Paulo”, iniciou a apresentadora.
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A Major Cibele explicou a posição oficial da PM para Fátima. “Em primeiro lugar, a Polícia de São Paulo lamenta a morte de nove jovens que foi ocorrida nesse final de semana. Sou mãe, tenho dois filhos pequenos também, então eu me solidarizo com todas as famílias desses jovens que faleceram. É preciso contextualizar aquela ação, o que aconteceu. Na noite anterior do dia primeiro, a polícia esteve lá no local. Nós temos na cidade de São Paulo, mapeados 250 pontos de baile funk, que a própria imprensa acaba nos ajudando que são pontos de reclamações, onde as pessoas falam de problemas de barulho, problemas de roubo, de problemas de uso de entorpecentes”.
Visivelmente incomodada, Fátima bateu boca com a convidada e rebateu as informações dadas. “Major, nós temos imagens dos policiais batendo em pessoas em um beco, onde as pessoas estavam encurraladas. Ali não é um trabalho de prevenção”.
Enquanto as imagens eram exibidas, Fátima argumentou que a ação da polícia foi equivocada. Antes de encerrar, a apresentadora fez uma reflexão sobre o acontecido. “Major, eu agradeço a sua presença. Em nenhum momento a ideia foi exatamente acusar esses policiais, mas o todo fracassou de alguma maneira. A gente precisa reconhecer, porque nove jovens morreram”, disse.
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