Relato emocionante no livro do Jornal Nacional de 50 anos diz como Fátima Bernardes se sentiu ao deixar a bancada do telejornal.
Fátima Bernardes deixou o comando do Jornal Nacional no final de 2011 para se aventurar em uma nova carreira a frente do Encontro. De lá para cá, muita coisa mudou no telejornal, menos uma delas: William Bonner segue no comando do telejornal.
+William Bonner quase faz âncora infartar após verdade sobre sua contratação na Globo ser revelada
+Leonardo desmaia durante trabalho e intenso ritmo de gravações é o culpado; veja imagem
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mas agora, no livro comemorativo de 50 anos do Jornal Nacional, um trecho escrito por Fátima Bernardes tem um relato impressionante que conta como foi para ela se desligar do telejornal mais assistido do país após longos anos para se dedicar a uma carreira de apresentadora, que até então estava no completo escuro.
“Meu último dia no JN foi difícil, mas eu tinha muita convicção do que estava fazendo. Foram anos de avaliação de prós e contras, de conversas com a direção do Jornalismo, de horas e mais horas pensando em alternativas. Eu era feliz, mas me perguntava: “Será que daqui a dez anos ainda vou querer fazer a mesma coisa?”. Em 2011, fiz um projeto com minhas intenções, sugerindo um programa no horário da manhã. Meses depois, a direção avaliou e aprovou o lançamento do Encontro para o ano seguinte. Carlos Henrique Schroder, na época diretor-geral de Jornalismo e esporte, marcou minha minha saída para o dia 5 de dezembro de 2011″, relatou Fátima Bernardes de maneira inédita para o livro comemorativo dos 50 anos do Jornal Nacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A apresentadora também relembrou como foi o último dia dela na bancada do telejornal: “Foi uma edição emocionante. Dessa vez, eu era notícia e foi dolorido. Não me despedia só do JN. Era um adeus a 25 anos de jornalismo diário, uma interrupção na convivência com pessoas que via todos os dias, o abandono do prédio da Lopes Quintas, no Jardim Botânico, onde construí minha carreira e fiz amigos. Era o fim de um ciclo de vida que, felizmente, foi muito bem vivido.