A apresentadora, que esteve por anos como âncora do JN, já passou mal ao vivo devido à uma crise de ansiedade no programa
Fátima Bernardes, que atualmente comanda o ‘Encontro’ nas manhãs da Globo, é também uma das maiores jornalistas de toda a emissora e foi durante anos âncora do maior telejornal do país, o Jornal Nacional.
Trocando as notícias sérias pelo entretenimento, a ex-esposa de William Bonner cedeu uma entrevista à Revista Veja e falou mais sobre sua vida pessoal, comentando sobre questões avassaladoras que já vivenciou nos bastidores de sua carreira.
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QUARENTENA AO LADO DO NAMORADO
Como ficou um certo período de tempo longe dos estúdios Globo devido à pandemia do novo coronavírus, Fátima Bernardes ficou um mês inteiro dentro de casa. Tendo a experiência do confinamento pela primeira vez aos 57 anos, ela comentou sobre a experiência.
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Estando ao lado do namorado Túlio Gadêlha, a apresentadora dividiu os trabalhos com o amado e os filhos, estes que estão passando uma semana com ela e outra ao lado de William Bonner e Natasha Dantas.
Inquieta e com um histórico de crises de ansiedade, a mãe de Bia Bonemer achou que seria um completo drama, todavia acabou gostando da experiência, já que ficou mais próxima dos entes queridos e compartilhou bons momentos com eles.
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“O dia em que o programa saiu do ar, 16 de março, foi difícil. Pensei: meu Deus, sou ansiosa, como vai ser dentro de casa? Mas, olha, fiquei melhor do que imaginava. Claro que sou privilegiada por ter quintal, estar com os meninos e com o Túlio. Mas fazia tempo que não cuidava da cozinha, lavava roupas e varria a casa. Até arrisquei pintar o cabelo sozinha”, disse.
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CRISE DE ANSIEDADE AO VIVO NA GLOBO
Ainda na entrevista, Fátima Bernardes comentou sobre seu passado enquanto era âncora do Jornal Nacional. Com constantes crises de ansiedade, ela chegou até mesmo a ter uma ao vivo, ao lado do então marido William Bonner.
“O público não percebeu, mas em 2007 tive uma crise em pleno Jornal Nacional. Comecei a sentir palpitações, meu rosto ficou vermelho, suava muito e fui deitando na bancada. Nem consegui dar boa-noite”, comentou, lamentando o ocorrido.
“Por sorte, era o último bloco. Foi uma época complicada, já queria ter meu programa e não sabia se aprovariam, e meu corpo começou a dar sinais de esgotamento”, concluiu, relembrando que o projeto do ‘Encontro’ já existia em sua cabeça, mas só foi concretizado anos depois.
Ao fim, ela ainda comentou que precisou fazer tratamento com psiquiatra e psicanalista, estes que a acompanham até os dias atuais. Todavia, só tomou remédios para conter a ansiedade por dois anos, já que conseguiu superar os piores momentos.