Faustão comete gafe com Bruno Ferrari e ator ignora trabalho na Record
07/01/2018 às 20h48
O apresentador Fausto Silva cometeu mais uma gafe na noite deste domingo (07). Ao receber Bruno Ferrari no palco, Faustão deu boas-vindas ao ator, que atualmente faz um dos personagens da novela das 18h, Tempo de Amar.
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“Bruno Ferrari está de volta à Globo”, disse Faustão, que só esqueceu um pequeno detalhe: Bruno está na emissora desde 2016. O ator, que estava na Record há 10 anos, já havia feito na Globo Liberdade, Liberdade, uma novela das 23h.
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“Brunão, você está de volta à Globo, nesse trabalho você está interpretando o glorioso Vicente. É casado com a super Paloma Duarte, de Catanduva para o mundo. Já tem 11 novelas, 11 peças, dois filmes“, comentou Faustão.
Questionado se já havia feito algum trabalho com Françoise Forton, Bruno confirmou, mas não citou Cidadão Brasileiro, novela que protagonizou na Record. “Já. Eu e a Fran trabalhamos algum tempo atrás em outra novela também”, disse.
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ATOR PERDEU PROCESSO MILIONÁRIO CONTRA A RECORD
O ator Bruno Ferrari, que interpreta o Vicente em Tempo de Amar, atual novela das 18h da Globo, perdeu em primeira instância processo trabalhista que move contra a RecordTV.
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O artista trabalhou durante 9 anos e meio na TV dos Bispos e moveu uma ação pedindo o reconhecimento de vínculo empregatício, que foi julgada improcedente pela juíza Danielle Soares Abeijon, da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, como informa o jornalista Daniel Castro.
Se tivesse ganhado, Ferrari teria direito a uma indenização estimada em R$ 2 milhões, entre direitos como décimo terceiro salário, proporcional de férias e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Vale dizer que esta é a segunda ação que um membro de sua família move contra a emissora. Em junho deste ano, a juíza Najla Rodrigues Abbude também negou o reconhecimento de vínculo empregatício entre a RecordTV e Paloma Duarte, sua esposa.
Ele fez seis novelas no canal entre 2006 e 2015, entre elas Cidadão Brasileiro (2006) e Bela, A Feia (2009), e Milagres de Jesus. Seu contrato era como pessoa jurídica, ou seja, era o prestador de serviço de um contrato entre sua empresa, a Bruno Ferrari Produções Artísticas, e o canal.
Ao invés de ter a carteira assinada, ele emitia nota fiscal. Ele argumentou à Justiça que o fato constituía “flagrante fraude à legislação trabalhista” e que ela lhe foi imposta. A Record por sua vez negou que tenha obrigado o ator a abrir uma empresa, que por sinal já existia antes.
“Aliás, constitui prática do mercado a contratação de artistas por meio de pessoas jurídicas, sendo certo que esse tipo de contratação normalmente é benéfico aos artistas, que pagam percentual de Imposto de Renda muito inferior àquele que pagariam caso tivessem sido contratados como celetistas”, explicou a juíza na sentença.
No entanto, nem todos os juízes pensam dessa forma. Íris Bruzzi, Cécil Thiré e Gracindo Jr. venceram ações contra o canal sob o argumento de que foram abusivamente contratados como pessoas jurídicas. Já Leonardo Brício, Ítala Nandi, Paloma Duarte e agora Bruno Ferrari perderam. No caso de Bruno, ainda cabe recurso.
Autor(a):
Fernando Lopes
Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.