Na Band, Faustão repete o que Silvio Santos fez no SBT e decide deixar os estúdios a partir de janeiro

Para equilibrar as contas na Band, Fausto Silva vai repetir o que a emissora do Senhor Abravanel faz há anos

Prestes a completar 1 ano como contratado da Band, Faustão não alcançou todo o sucesso que era esperado na nova emissora. Mesmo estando garantido no canal do Morumbi em 2023, o veterano pode ter importantes mudanças no seu programa e já vai colocar uma “novidade” em prática a partir de janeiro.

Na última semana, Fausto Silva falou sobre ter negado uma suposta investida da Record, mas junto com a possibilidade de trocar de emissora, o veterano também comentou sobre o seu desempenho na Band, que apesar de ser bom para os cofres do canal, ainda está abaixo do esperado. 

Procurado pelo Notícias da TV, Faustão rejeitou a possibilidade de deixar a Band em 2023, mas admitiu que o seu programa diário teve dificuldades com o faturamento. Justamente por conta da baixa do mercado publicitário, o ‘Faustão na Band’ terá os seus ‘melhores momentos’ reprisados em janeiro e fevereiro.

Segundo o próprio Fausto Silva, a decisão de deixar os estúdios por 2 meses foi tomada por conta da “pasmaceira do mercado”, que em outras palavras seria a apatia que as empresas têm em fechar grandes acordos publicitários no primeiro bimestre. 

Faustão disse que o ano “desastroso” do mercado publicitário lhe afetou na Band- Foto: Reprodução

O uso de reprises não é comum para Faustão, no entanto, a medida se tornou popular na TV brasileira por conta de Silvio Santos, que determina uma pausa de todos os programas de entretenimento do SBT nos dois primeiros meses do ano.

Com reprises, a emissora de Silvio Santos evita gastar mais do que arrecada e consegue equilibrar as contas no final ano, algo que o ‘Faustão na Band’ precisa fazer para continuar indo ao ar diariamente.

Fausto Silva também reforçou que mesmo sendo responsável por 60% do faturamento de toda a Band, o ano de 2022 foi “desastroso” para o mercado, já que devido a guerra na Ucrânia e as eleições presidenciais no Brasil, muitas empresas reduziram os inventimentos em publicidade, o que afetou a TV.