Loja Gigantesca da Casas Bahia teve suas portas fechadas deixando clientes completamente chocados com a decisão
E a Casas Bahia, uma das mais tradicionais varejistas país, anunciou em meados de março o fechamento de uma de suas maiores unidades, o que acabou causando certo choque entre seus consumidores.
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Estamos falando da MEGA loja da varejista que ficava localizada no Edifício João Brícola, na Praça Ramos de Azevedo, em São Paulo. De acordo com o portal Metrópoles, a a VIA, empresa dona da marca Casas Bahia emitiu o seguinte comunicado:
“O movimento faz parte de um ciclo natural do varejo, de fechamento e abertura de lojas. Os colaboradores da unidade foram realocados em outras unidades”
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Segundo o que foi divulgado pelo portal Suno, o aluguel do imóvel está estimado em R$ 700 mil. A Casas Bahia ocupava os 13 andares do prédio, equivalente a cerca de 12 mil metros quadrados.
Em alerta …
O mais curioso, é que essa unidade da Casas Bahia estava operando no mesmo prédio em que ficava localizada outra marcante varejista da década de 90, o Mappin, que também fechou as portas após severa crise que levou a sua falência*
Para saber mais sobre a falência do Mappin clique aqui*
Obviamente que, por mais assustadora que pareça a coincidência, tal fechamento foi consequência de uma forte crise financeira cuja qual estamos enfrentando e que potencializou ainda mais durante a pandemia da Covid-19.
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Mas, esse fechamento deixou varejistas em constante sinal de alerta. Afinal de contas, mesmo com o cenário descrito acima, o fechamento de uma loja de tamanha magnitude assusta qualquer um.
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Ricardo Patah, que é o presidente do Sindicado dos Comércios de São Paulo, chegou a declarar que quando se deparou com o fechamento de uma loja tão emblemática como a Casas Bahia ele ficou extremamente preocupado:
“Pode ser sinal de que alguma coisa esteja acontecendo” – Afirmou ele
Vale mencionar que isso não é uma exclusividade da Casas Bahia, essa crise enfrentada pelo varejo veio à tona em Janeiro deste ano com a recuperação judicial de outra loja famosíssima, a Lojas Americanas*
*Para saber mais sobre a situação da Americanas, clique aqui
Funcionários a salvo!
Como mencionamos, através do mesmo comunicado citado acima, a Casas Bahia frisou que NENHUM dos colaboradores que trabalhavam na unidade da Praça Ramos de Azevedo foram demitidos e sim realocados para outras lojas.
A companhia garantiu que a demanda dos frequentadores da loja fechada foi absorvida por outra unidade da rede, que fica no Shopping Metrô Santa Cruz.
O que aconteceu com o edifício em que sediava essa unidade da Casas Bahia?
De acordo com a Folha de S. Paulo, em abril de 2023, a São Carlos Empreendimentos e Participações, controlada por membros das famílias do trio bilionário Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, concluiu a venda do edifício João Brícola por R$ 71,5 milhões.
Por questões estratégicas, a São Carlos afirma que não divulgou o comprador do edifício. Mas, ainda de acordo com o portal, o local abrigará uma nova unidade do Sesc.
O edifício João Brícola permaneceu fechado desde que a varejista saiu do local. Construído em 1939, o prédio foi projetado pelo arquiteto Elisário Bahiana, o mesmo que desenhou o viaduto do Chá e o Jockey Club de São Paulo.
O imóvel leva o nome de um banqueiro nascido em 1853, que deixou “metade da sua fortuna” para a Santa Casa de Misericórdia. A entidade, aliás, era a proprietária do edifício até 2019, quando o grupo São Carlos comprou o terreno por R$ 70 milhões.
Além do prédio em frente ao Theatro Municipal, João Brícola também dá nome a uma rua no centro histórico de São Paulo, ao lado da praça Antônio Prado.