Uma unidade histórica da Casas Bahia deixou o centro de São Paulo e varejista explicou motivo em comunicado à imprensa
A Casas Bahia tomou uma decisão que impactou seus clientes paulistas, em março. A varejista fechou uma de suas megalojas na cidade e precisou se pronunciar sobre a situação de sua posição no mercado.
A empresa fechou sua megaloja localizada no edifício João Brícola, no centro de São Paulo. A varejista ocupava o espaço há 19 anos e desembolsava uma fortuna para se manter no local.
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A empresa justificou o encerramento dessa operação como um “ciclo natural do varejo”.
“O movimento faz parte de um ciclo natural do varejo, de fechamento e abertura de lojas. Os colaboradores da unidade foram realocados em outras unidades”, destacou a empresa em nota enviada à Bloomberg Línea.
Segundo a publicação, o aluguel mensal do imóvel está estimado em R$ 700 mil. Desde 2004, a Casas Bahia ocupava os 13 andares do prédio, equivalente a cerca de 12 mil metros quadrados.
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Esse movimento também se dá pela elevada taxa de juros e da explosão da crise na Americanas, que anunciou seu plano de recuperação judicial em 2023, após registrar um prejuízo milionário.
Megaloja da Casas Bahia (Foto: Reprodução/Estadão)
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UNIDADE HISTÓRICA
Para quem não sabe, essa unidade da Casas Bahia se instalou onde antes era a loja histórica do Mappin, que foi uma das primeiras grandes varejistas no Brasil. De frente para o Teatro Municipal, na Praça Ramos, a unidade tinha grande visibilidade em um local com circulação de milhares de pessoas por dia.
CASAS BAHIA ADERIU AO DESENROLA BRASIL?
A Casas Bahia aderiu ao programa Desenrola Brasil, do Governo Federal, para renegociação de dívidas de clientes. A intenção é eliminar débitos de milhares de clientes, a fim de movimentar a economia e tirar restrições dos nomes de brasileiros.
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Mappin ocupou prédio histórico de São Paulo (Foto: Reprodução/g1)