Desativada para sempre: O fechamento de fábrica da Coca-Cola no Brasil e as demissões em 2019

Filial brasileira da empresa de refrigerantes anunciou fechamento e justificou a decisão como parte das mudanças no mercado

Uma das principais fábricas de João Pessoa, na Paraíba, anunciou que estava encerrando suas atividades e pegou o público de surpresa. Após longos anos no mercado, a Solar Coca-Cola decidiu fechar sua unidade.

Em novembro de 2019, o grupo informou que a decisão faz parte das mudanças de mercado e na logística do grupo. Com a desativação, cerca de 80 posições de trabalho foram extintas, o que causou demissões. Outras pessoas foram realocadas em outros setores e fábricas da marca.

Segundo a revista Money Times, a marca é décima mais importante do mundo, com um capital de US$ 106 bilhões (Foto: Divulgação / Coca-Cola)

“Além de questões mercadológicas, nos últimos anos tivemos relevante incremento de pressões tributárias em todo nosso território de atuação, materializadas por aumentos de alíquotas, redução de incentivos fiscais e criação de fundos de contribuição”, disse em nota.

De acordo com o Diário de Pernambuco, o local respondia por 3,5% do total produzido pela Solar e 40% do consumo da Paraíba. “Dessa forma, a medida busca manter a sustentabilidade do negócio e a racionalização de investimentos”, acrescentou o comunicado divulgado.

Ainda segundo a publicação do noticiário, o restante das bebidas já era produzido em outras unidades e distribuído localmente. “Garantimos que a disponibilidade de produtos e serviços não sofrerá qualquer impacto, mantendo a qualidade e excelência de atendimento”, concluiu.

A fábrica da cidade de João Pessoa, na Paraíba, anunciou que encerrou as atividades e justificou fechamento por causa das mudanças mercadológicas (Foto: Divulgação / Coca-Cola)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Onde surgiu a Coca-Cola?

A companhia surgiu na cidade de Atlanta, na Georgia, nos Estados Unidos, em 1886. O farmacêutico John Pemberton foi responsável pela criação. Segundo a revista Money Times, a marca é a décima mais importante do mundo, com um capital de US$ 106 bilhões.