O Jornal da Globo confirmou a situação dramática da Volkswagen envolvendo nada menos que o fechamento de fábricas e demissões em massa
Quando falamos em grandes fabricantes de carros, é imprescindível não citar a Volkswagen, uma das mais queridinhas pelos motoristas brasileiros. A gigante da Alemanha está presente em vários países do mundo e nos quatro cantos do Brasil.
Disponibilizando uma gama de modelos, a empresa caiu imediatamente no gosto dos motoristas e não parou de se expandir. Mas, desta vez, o assunto é totalmente diferente, visto que iremos tratar do fechamento de fábricas armado e demissões confirmadas pelo Jornal da Globo.
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Acontece que, na última terça-feira (10), a Volkswagen informou aos líderes sindicais o encerramento de um acordo trabalhista que protegia trabalhadores de demissões. Vale dizer que a situação ocorre uma semana após a montadora revelar estar considerando fechar fábricas na Alemanha diante a queda nas vendas e aumento dos custos.
Vale dizer ainda que a empresa alertou nos últimos dias sobre a reestruturação da sua marca principal para seguir competitiva diante a queda na demanda na Europa e no exterior, além da concorrência da China. Logo, as medidas de redução de custos podem incluir o fechamento de uma ou duas fábricas de montagem na Alemanha, fato inédito na história de 87 anos da montadora.
Assim, na terça-feira, a Volkswagen emitiu um comunicado onde afirmou a decisão de abandonar o acordo que cobrir uma média de 120 mil trabalhadores.
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“Devemos colocar a Volkswagen em uma posição de reduzir os custos na Alemanha a um nível competitivo para investir em novas tecnologias e novos produtos com nossos próprios recursos,” relatou Gunnar Kilian, chefe de recursos humanos e trabalho da Volkswagen, no comunicado.
O acordo existe desde 1994 e oferecia proteção contra demissões até 2029. Porém, a empresa poderia encerrá-lo com três meses de aviso prévio. Logo, ele seguirá em vigor até o fim de 2024. Além disso, por meio de garantias de outros acordos trabalhistas, as demissões só poderiam ter início a partir de junho de 2025, segundo a fabricante.
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O fim dos acordos apenas reflete a gravidade da situação empresa. “A Volkswagen opera em um mercado muito sensível ao preço, mas até agora conseguiu cobrar um valor adicional por seus custos de produção mais altos na Alemanha como um ‘selo Made in Germany’, já que a Volkswagen sempre foi associada à qualidade”, Helena Wisbert, professora de economia automotiva e diretora do Centro de Pesquisa Automotiva em Duisburg, Alemanha.
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“Esse cálculo não funciona mais porque os mercados não estão se desenvolvendo como esperado e a concorrência aumentou significativamente.”, comunicou ainda.
DEMISSÕES
O Grupo Volkswagen emprega uma média de 650 mil pessoas no mundo e possui 10 marcas. Nos últimos dias, a empresa informou aos líderes sindicais de uma fábrica em Bruxelas que não planejava seguir a produção do modelo Q8 no local além de 2025.
Assim, caso a empresa realmente decida não produzir mais um novo modelo na fábrica, a mesma será fechada e 3 mil empregos serão perdidos de uma só vez.