Tente não se impactar ao saber destalhes sobre a maior varejista do Brasil, que se afunda em crisa
Não há como negar que nos últimos meses o Brasil inteiro foi pego de surpresa com situações complicadas envolvendo as maiores empresas do país.
Dessa forma, você saberá agora detalhes sobre a maior varejista do Brasil, que acabou se afundando em uma crise sem igual.
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As informações são do portal Valor Econômico, e iremos falar hoje sobre a situação envolvendo a grande empresa, a Polishop.
O que aconteceu com a Polishop?
De acordo com o que foi divulgado pela fonte, a empresa tem passado por dificuldades que acabaram a obrigando a reduzir os seus custos de estrutura. Dessa forma, de um ano e meio para cá, dezenas de lojas deficitárias foram fechadas, com demissões e corte de custos. Assim, foi colocado em prática um plano para reorganizar a operação.
No final de 2021, a empresa contava com 250 unidades, já pouco mais de 1 ano depois, o número já estava em 180. Atualmente, a Polishop conta como 120 lojas.
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Ainda segundo o que foi divulgado, somente neste ano, shoppings de empresas como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls entraram com ações de despejo e execuções de títulos judiciais contra a rede por conta de atrasos no pagamento de aluguéis. Além disso, existem 30 processos em andamento de shoppings contra a Polishop ou a Polimport (nome da empresa). Ao todo, o valor chega a R$ 9,39 milhões em alugueis atrasados.
Em entrevista ao Valor, o fundador João Appolinário, disse que a gigante do mercado está passando por uma reorganização. De acordo com ele, muito disso se dá por fatores após a pandemia que ainda afetam o negócio.
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Ainda de acordo com o portal Valor Econômico, teriam sido alocados cerca de R$ 100 milhões na operação no ano passado, e parte oriunda de um avião vendido ao cantor Gusttavo Lima por R$ 250 milhões.
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“Depois de 2022, a ajuda do governo que existia foi acabando [auxílio emergencial] e os shoppings pararam de negociar descontos nos alugueis e em outros custos, e o IGP-M, que reajusta os contratos, foi às alturas. Essas empresas de shoppings são grandes, de capital aberto, querem cobrar e acabou”, disse João Appolinário.
“O fato é que shopping virou um lugar de lazer. Tem lá restaurantes, teatros, eventos. As pessoas entram nos shoppings olhando para o celular, mesmo que você faça uma vitrine linda, não olham. E você paga percentual da venda a eles, e ainda metem multa se puderem”, afirmou o fundador.
“Nós estamos conversando com eles, mas só fechamos acordo quando a gente chega num limite, e se há algo que vejo que é melhor [para a rede]. Eu falo, ‘você precisa me ajudar porque a gente teve problemas’ e está buscando um entendimento”, disse ele.
Vale dizer ainda que, entre as ações de despejo, há lojas em espaços tradicionais, como no Iguatemi Campinas (dívida alegada de R$ 917 mil), no Parque Dom Pedro Shopping, também em Campinas (R$ 551 mil), no Shopping Anália Franco (R$ 645 mil) e Shopping Higienópolis (R$ 425 mil), ambos em São Paulo.
Portanto, ainda segundo o que foi divulgado, a empresa tem como principal objetivo buscar melhores acordos de aluguel nos empreendimentos em que a rede decidir ficar e abrir pontos em lojas de rua, principalmente franquias.
“Franquia é um plano discutido há algum tempo, mas faltavam marcas mais fortes, que hoje já temos, e faltava voltarmos com produtos mais inovadores, algo que diminuiu com a crise das cadeias de produção na China após 2020″, disse João Appolinário.
Com tal reestruturação em andamento, a empresa já trocou a sede para um local menor em 2021, reduziu gastos com pessoal, e com locação. Dessa forma, a empresa busca que com tais mudanças, a rede saia desse processo com melhores margens, e ao longo dos anos, vá recuperando a receita perdida.