Uma grande e famosa empresa aqui do Brasil encerrará as operações em um lugar considerado histórico por muitos.
Uma empresa muito conhecida e apreciada no Brasil está se preparando para encerrar uma de suas lojas, e o local escolhido é nada menos que um marco histórico e icônico. Essa notícia pegou os clientes de surpresa e deixou muitos deles com um sentimento de tristeza.
A loja em questão ocupa um prédio que já foi lar da Livraria do Globo e ainda ostenta a sua fachada original. As Lojas Renner tomaram a decisão de fechar essa unidade que está situada em Porto Alegre. Esse estabelecimento tem sido parte da paisagem desde o ano de 2012.
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Nos últimos tempos, quem passava em frente à loja já podia perceber suas vitrines exibindo um vazio triste. E para a desolação dos fãs, o fechamento está programado para acontecer no próximo dia 13 de julho. Comerciantes que têm seus negócios próximos ao local contam que o fechamento de grandes lojas tem se tornado uma cena comum, principalmente devido aos juros elevados e aos custos operacionais pesados na região.
Diante da difícil situação que muitas varejistas estão enfrentando, enfrentando uma crise financeira significativa, a Renner está tomando essa medida como parte de uma estratégia para rearranjar seus recursos e aprimorar seu planejamento.
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Apenas nos primeiros meses deste ano, a empresa já fechou mais de 20 lojas em várias partes do Brasil. O fechamento dessa unidade em especial veio logo após a apresentação de resultados negativos neste ano.
Apesar das notícias desanimadoras, a Renner trouxe um raio de esperança ao anunciar a abertura de sua primeira loja em formato circular. Um investimento considerável de cerca de 26 milhões de reais está sendo direcionado para a reestruturação dessa nova operação, que estará localizada no Shopping Iguatemi.
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De acordo com especialistas, o movimento que as varejistas estão realizando visa principalmente a redução de custos, privilegiando locais com maior tráfego de pessoas, como os shopping centers, e descartando unidades que estão apresentando prejuízos.
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A Renner, que é uma varejista do Rio Grande do Sul, não descartou a possibilidade de fazer mais ajustes no futuro. Segundo a empresa, pode haver fechamentos pontuais, mas também estão retomando a abertura de novas lojas. O plano de expansão para este ano contempla cerca de 40 novas unidades, considerando todas as marcas do grupo, como Camicado, Youcom e Ashua.
Durante um evento para investidores, a administração da Renner já havia mencionado a possibilidade de fechamentos pontuais de lojas ao longo deste ano.
Em um relatório recente sobre a empresa, analistas do banco norte-americano Goldman Sachs apontaram para uma geração de caixa mais fraca, influenciada por despesas financeiras maiores devido às altas taxas de juros no Brasil. Eles também mencionaram a competição crescente no setor de varejo, especialmente com plataformas asiáticas como a Shein, além de um ambiente macroeconômico desfavorável que tem impacto no nível de consumo.
Os analistas observaram que os investidores provavelmente estarão focados em entender como a empresa pode melhorar sua proposta de valor, especialmente para a marca principal, a Renner, a fim de retomar sua trajetória de consolidação no mercado.
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Durante o mesmo evento para investidores, a Renner confirmou o fechamento de 20 lojas no primeiro trimestre. Entretanto, o grupo de varejo de vestuário também abriu cinco novas unidades no mês passado, o que aponta para uma estratégia de buscar locais com maior tráfego de consumidores, custos de aluguel mais baixos e novas áreas geográficas.
O banco Itaú BBA, em um relatório de maio, destacou as novas projeções da Renner para seu desempenho operacional. Isso inclui um aumento na receita proveniente das operações digitais nos próximos cinco anos e a redução nos custos de transporte das operações digitais, além de uma previsão de queda no tempo de entrega dos produtos.
No ano passado, a empresa levava cerca de oito a nove dias para fazer entregas, mas agora a previsão é reduzir esse prazo para três a quatro dias até 2024. A Renner também tem planos de aumentar a participação do digital em sua receita, de 29% para 40% a 41% até 2024, impulsionando o volume bruto de mercadorias (GMV) no seu marketplace de R$ 75 milhões em 2022 para R$ 180 milhões a R$ 220 milhões em 2025. A expectativa é que a participação das vendas pelo WhatsApp cresça de 4,3% em 2022 para 8% a 10% em 2024, de acordo com as projeções da empresa.
Quais empresas fazem parte do grupo Renner?
A Lojas Renner S.A. é composta também pela Realize CFI, que fornece suporte financeiro às operações de varejo por meio da oferta e administração de produtos financeiros; além da Uello Tecnologia, uma empresa digital nativa especializada em logística urbana e soluções de entrega.