ANVISA executou proibições chocantes contra marcas de feijão, carne popular e arroz após sérios riscos de intoxicação e contaminação por bactérias e situação atual é essa
Quando falamos em alimentação, ainda mais no Brasil, as carnes e um feijão fresquinho acompanhando de um arroz soltinho são itens indispensáveis em qualquer mesa. Mais que isso, em quase todas as nossas receitas, eles são essenciais para suprir os nutrientes que precisamos em nosso organismo.
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Inclusive, alguns dos benefícios extraídos nessa combinação de arroz, feijão e carne envolvem a absorção de vitaminas do complexo B, ferro, zinco e outros minerais fundamentais para diversas funções do organismo. Não é a toa que eles estão entre os primeiros itens de qualquer lista de supermercado.
Apesar da importância, 4 marcas envolvendo o trio, (sendo 1 de carne, 2 de feijão e 1 de arroz) acabaram tomando severa proibição da ANVISA e foram retiradas dos supermercados após sérios riscos de intoxicação e contaminação por bactéria.
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1- Carne:
No dia 09 de fevereiro de 2024, a ANVISA, através da RESOLUÇÃO-RE Nº 587 (cuja qual também proibiu uma marca de suplementos), emitiu uma proibição contra uma marca de carne após alto risco de contaminação.
Trata-se da Cedro Alimentos, empresa gigante no ramo de frigoríficos, localizada em Goiânia, cuja qual está no mercado desde 2019.
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O lote atingido foi o de nº13012024, e se referia ao produto: Carne Congelada de Bovino sem Osso – Cupim, com data de fabricação 13/01/2024.
A medida foi tomada após a detecção de uma quantidade acima da permitida de Escherichia coli e aeróbios mesófilos, apresentando assim riscos à saúde humana.
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Conforme divulgado pelo portal Brasil Escola, a Escherichia coli encontrada na carne, é uma bactéria pré- existente no intestino de animais endotérmicos, cuja presença pode indicar aspectos relativos à qualidade de alimentos. Essa mesma bactéria ainda pode provocar doenças, como:
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- Infecções urinárias
- Diarreia
- Colite hemorrágica
- Síndrome hemolítico-urêmica.
Até o momento, NÃO FORAM encontradas declarações bem como anúncios oficiais da empresa citada a respeito do assunto, porém o espaço permanece em aberto caso a mesma queira expor a sua versão dos fatos.
MAS ATENÇÃO! Por se tratar de um lote específico, os demais produtos e lotes produzidos pela empresa estão sendo comercializadas normalmente.
2- Feijão:
Já em maio do último ano de 2023, por meio de uma ação em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária, A ANVISA determinou o recolhimento imediato de 4 lotes de ambas as marcas abaixo:
- Da Mamãe
- Sanes
AMBAS apresentaram um percentual superior ao limite permitido (15%) de grãos mofados e fermentados, o que representa má qualidade e risco de grave.
Conforme publicado pela Agência Brasil, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, declarou que tais grãos poderiam conter microtoxinas prejudiciais ao organismo.
Tais substâncias são responsáveis por potencializar a chance de causar uma intoxicação alimentar, bem como severas alergias. Em casos mais acentuados, uma intoxicação alimentar pode provocar até a morte, conforme exposto pela Digest Endoscopia.
Os lotes banidos pela ANVISA, foram identificados em operação anterior do ministério, que apreendeu mais de 150 toneladas no Estado do Rio de Janeiro.
Após isso, por meio de uma análise laboratorial, veio a confirmação de que as mesmas não atendiam aos padrões de qualidade e segurança para consumo.
Os lotes dos feijões impróprios, encontrados no Estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal, foram retirados às pressas do mercado:
- lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto; ambos da marca Da Mamãe;
- lotes 030423 e 080323 do feijão preto; da marca Sanes.
A recomendação na época, caso o consumidor encontrasse algum dos 4 lotes de feijão sendo vendidos, era encaminhar imediatamente uma denúncia à ANVISA ou aos órgãos de defesa do consumidor.
Manifestação da “Sanes” e “Da Mamãe”
De acordo com o G1, a marca Sanes, à época, afirmou que tomou as devidas providências para o recolhimento dos lotes: “de forma a cumprir com todas as exigências.”
“A Sanes tem 23 anos de mercado, sempre zelou pela qualidade de seus produtos e coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos, caso necessário” – Disse a empresa
Já a marca Da Mamãe, pertencente a P&G Alimentos do Brasil, afirmou que o excesso de umidade nos produtos foi detectado em janeiro e, em seguida, eles já foram devidamente trocados nos supermercados.
A empresa diz ainda que o comunicado de que o produto deveria ser recolhido, em maio de 2023, se trata de decisão “intempestiva, visto que em janeiro havíamos tomado estas providências”.
De acordo com apurações do TV Foco, esses casos FORAM TODOS PONTUAIS e ambas as marcas já resolveram as devidas questões, tendo os seus produtos de volta no mercado, sendo comercializados nos principais mercados e sites especializados.
3- Arroz
Por fim, em janeiro do ano de 2022, conforme publicado pelo G1, a ANVISA executou a proibição de uma marca popular de arroz, muito consumida por brasileiros, após apresentar contaminação por fezes de rato.
O lote atingido foi o de nº 00204, com validade que ia até 25 de fevereiro de 2017. Trata-se do arroz da marca Favorito, produzido pela Total Cesta Básica de Alimentos Ltda, da região de Minas Gerais.
Tal medida foi tomada após a comprovação da presença de fezes de ratos/roedores, assim como pelos e fragmentos de insetos, larvas e até mesmo insetos inteiros.
O Centro de Laboratório Regional – Instituto Adolfo Lutz Campinas III foi quem detectou, à época, as substâncias em amostras do arroz longo fino tipo 1, do lote 00204, válido até 25 de fevereiro de 2017.
Conforme a resolução publicada no “Diário Oficial da União” do dia 2 de janeiro de 2017, o produto havia sido empacotado e distribuído pela empresa Total Cesta Básica de Alimentos Ltda-ME, de Contagem (MG)
Logo, a ANVISA determinou que a empresa fizesse o recolhimento em caráter DE URGÊNCIA do estoque existente nos mercados e pontos de venda na época.
De acordo com o Seu Crédito Digital, após a divulgação do caso e as determinações da ANVISA, a empresa Total Cesta Básica de Alimentos, responsável pela marca, agiu rapidamente e recolheu todas as unidades do lote afetado que ainda se encontravam no mercado.
Qual situação da marca de Arroz favorito atualmente?
Segundo as apurações feitas pelo TV Foco, ao procurar a marca nos principais marketplaces e mercados, foi constatado que o produto se encontra indisponível. Fora isso as suas redes sociais oficiais estão desativadas como podem ver por este link.
Também NÃO ENCONTRAMOS nenhuma nota oficial da empresa com declarações sobre o ocorrido no ano de 2017. Lembrando que o espaço permanece aberto para que ela possa dar a sua versão dos fatos.
Já a empresa responsável pela marca, a Total Cesta Básica de Alimentos Ltda consta como permanentemente fechada; Como podem ver na imagem abaixo:
Importância das marcas:
- Sanes: A Sanes Brasil tem mais de 50 anos de experiência na Indústria e Comércio, Importação e Exportação de produtos alimentícios. Atualmente ela atende as demandas das mais importantes redes de supermercados, hipermercados e atacadistas do Brasil, conforme exposto por ela mesma em seu site oficial
- Da Mamãe: A P&G Alimentos do Brasil, dona da marca Da Mamãe, surgiu da fusão de duas grandes empresas com mais de 30 anos de experiência em comercialização, beneficiamento, empacotamento e distribuição de arroz, feijão e açúcar. Desde o início, a empresa alega que tem como principal objetivo oferecer os melhores produtos, com qualidade e custo-benefício para as famílias brasileiras.
- Cedro Alimentos: Fundada há cinco anos, a Cedro fornece carnes e embutidos na região de Goiania. Não se tem muitos detalhes sobre a sua existência, porém as suas redes oficiais do Instagram, conta com 3.397 seguidores e por meio dela a marca compartilha novidades e boletins sobre a empresa aos seus consumidores.
- Arroz Favorito: De acordo com o portal Econodata, a empresa foi fundada ainda em 2011 na região de Contagem, Minas Gerais. A mesma fornecia alimentos em larga escala na região porém, conforme mencionado acima, ela teve o seu CNPJ baixado ainda em 2012, ficando apenas cerca de 1 ano ativa no mercado.