Feminista, Fernanda Gentil revela reação ao saber do salário de Felipe Andreoli, seu colega de apresentação

21/05/2018 às 20h00

Por: João Almeida
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Gentil e Andreoli. Foto - divulgação/Globo.

Gentil e Andreoli. Foto – divulgação/Globo.

Lésbica e feminista, Fernanda Gentil, que comanda o Globo Esporte ao lado de Felipe Andreoli, ex-CQC, disse qual foi a sua reação ao saber do salário do colega, que está há menos tempo que ela na Globo.

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“Não posso falar dos outros cargos ou de outros tempos, mas eu e o Felipe [Andreoli] ganhamos igual. Cada centavo. Quando soube, não comemorei porque é o básico, não tem como ser diferente, mas por um minuto pensei: ‘Beleza, novos tempos'”, disse a loira ao Uol.

Ainda sobre o machismo no esporte, ela contou: “Passei [por situações de preconceito] quando era repórter de campo, que é muito pior do que quem está em um estúdio. Quando você está no gramado e o time está perdendo é piranha. Quando o time está ganhando é gostosa”.

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Sobre o seu choro, ao vivo, depois da surra do Brasil contra a Alemanha na última Copa (o famoso 7×1), Fernanda contou: “Não era para eu entrar e a Fátima chamou; ‘Espera aí que a Fernanda está chorando’ e aí desabei”.

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E acrescentou: “Passaram um vídeo de crianças chorando na torcida. Vi aquilo longe de casa e do meu filho. Misturou o conceito da Copa com o que estávamos passando no Brasil, o movimento do gigante acordando, todo mundo cantando o hino a plenos pulmões nos estádios. Tudo veio na minha cabeça, mas a Copa acabou da pior maneira possível e todos voltaram para as suas tristezas”, conta.

Sobre a Copa deste ano, Fernanda avaliou: “A expectativa é maior porque já se sabe o que eu posso entregar. Mais do que provar para os outros, quero para provar para mim mesma. Principalmente porque é uma Copa do Mundo muito longe de casa. Fiz a da África do Sul, em 2010, mas era solteira, sem filho e estava ali para aquilo. Em 2014, era no Brasil, até o cachorro foi me visitar. Na Rússia, também vai ter o desafio pessoal de estar longe de todo mundo”.

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Sobre se acredita se o Brasil vira hexa em 2018, ela refletiu: “Dá até medo de falar! Saímos de um trauma e, se me perguntassem lá atrás, depois daquele 7×1, se na Copa seguinte a gente estaria nessa situação, ninguém acreditaria. Mas trocou o técnico, o time, deu liga, deu química, viramos o jogo, nos classificamos com uma rodada de antecedência. Neymar se machucou, se recuperou, está zerado. Estou muito confiante”.

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