A apresentadora Fernanda Lima está se preparando para estrear a nova temporada do Amor&Sexo na Rede Globo no próximo dia 8 de outubro.
Em conversa com o Notícias da TV, Fernanda falou sobre como conheceu a cantora Pabllo Vittar ainda em 2015 e a levou para fazer parte da banda do programa.
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“Acho o máximo a Pabllo ter chegado onde chegou. Quando a gente se conheceu, ela era uma menina super tímida, super chucra. Lembro bem de quando conversamos pela primeira vez. A gente [equipe do Amor & Sexo] tinha visto um vídeo dela ainda de uniforme da escola, cantando, e mandou buscá-la na casa dela. Ela chegou no escritório, super bonitinha, a fizemos cantar e estávamos certos de que era isso [que precisávamos]”, relata.
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“Eu e Pabllo conversamos do lado de fora, eu falei: ‘Sua vida vai mudar, tu é muito talentosa, vai aparecer na tv, vai ter uma repercussão muito grande, a gente vai cuidar de ti o máximo possível. A ideia não era dizer ‘olha, temos uma cantora drag queen’, a gente nunca explorou isso. A gente teve uma conversa bem sincera, eu achei que ela precisava. Também falei: ‘Paga tuas contas, não te endivida, não briga com ninguém, não vai namorar, pegar homem. Foca tua história, porque tem um caminho bom aí'”, lembra.
Quem substitui Pabllo agora é a ex-The Voice Mylena Jardim. Apesar da mudança, o programa continuará com o mesmo molde de defesa social e contra os preconceitos.
Para que tudo dê certo, Fernanda tem estudado bastante. “Se pudesse eu não faria roteiro, porque não sou roteirista e é o que dá mais dor de cabeça. Mas tô ali porque sou eu que falo, então o discurso tem que ser compatível com o que eu penso, a maneira como eu ajo. Tem que estudar muito, ler muito, acompanhar os assuntos novos no mundo”, comenta.
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“[No início do programa, em 2009] A gente não falava de relação aberta, de transição de gênero, de tantas coisas. O tempo não para, a gente precisa estar atento e se informar bastante pra conseguir colocar na televisão assuntos muitas vezes densos, de aceitação, segurança, empoderamento. E isso numa linguagem que as pessoas entendam, assimilem, se divirtam”, explica.
Sobre os temas abordados e as discussões levantadas no programa, Fernanda comenta: “Acho que [o programa] tem impacto muito grande, porque muita gente não consegue ter nenhum tipo de diálogo em relação a sexualidade dentro de casa. Quando a gente fala de minorias, de pessoas saindo do armário, estamos falando de um universo solitário, sofrido mesmo, porque muitas famílias não sabem lidar. Quando a pessoa liga a TV e consegue ter um entendimento de que aquilo é legal, que ela só é diferente, não por isso tem que ser rejeitada ou violentada, acho que a gente já cumpre nosso papel.”