Fernanda Nobre relembra sucesso como vilã de Malhação e apuros que passou nas ruas
23/11/2017 às 20h29
Quando um personagem faz sucesso e seu intérprete é bom, acontece isso mesmo: as pessoas nas ruas perseguem o ator/atriz e confundem realidade e ficção. Fernanda Nobre sabe bem disso.
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Ela, que viveu uma das melhores e mais lembradas vilãs de Malhação, Bia, entre 2000 e 2003, disse que foi perseguida na época em que interpretava a megera e até teve que sair correndo de alguns lugares.
Ao UOL, a atriz, que está no elenco de Deus Salve o Rei, relembrou: “É muito bom ter uma personagem inesquecível. A Bia era uma vilã que não fazia só maldade, tinha um lado cômico. As pessoas amavam odiá-la. Também teve casos de pessoas que queriam me bater na rua, já saí correndo da praia, do supermercado”.
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Sobre a reação dos seus colegas de classe na época, que eram fãs da novela teen, a loira contou: “Mudei de escola no meio de ‘Malhação’ e era muito tímida. Eu entrava na sala e escreviam no quadro negro, enorme: ‘Bia, Malhação, Cabeção’”.
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Sobre a profissão de atriz, ela disse que conheceu por acaso: “Eu não era uma criança que queria ser atriz. Minha irmã mais velha, Marcela, era a Fernanda Montenegro da família. Aí rolou um teste, ainda bem. Não sei quem eu seria hoje se não fosse atriz”.
Vale dizer que ela estreou na TV aos 8 anos, em despedida de solteiro. Ela ficou apagada da mídia enquanto esteve na Record ou fora do ar. No canal de Edir Macedo, a bela fez A Escrava Isaura, Prova de Amor, Cidadão Brasileiro, Os Mutantes e Poder Paralelo.
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TATÁ WERNECK QUASE MORREU…
“Quando a primeira temporada do “Lady night” acabou, eu fui para Vassouras rodar o filme. Começou com uma febre de 37 graus, e, de repente, pulou para 39. O carro da produção estava indo me buscar, 100 pessoas me esperando para filmar e eu suando frio. Mas tenho essa coisa de não parar. Fico doente, mas trabalhando. Só que dessa vez, eu tive que ir para o hospital. Fui parar no CTI, e lá me disseram que se eu esperasse mais uns dias teria morrido porque eu estava com pielonefrite, uma infecção grave, estava totalmente desidratada. Mesmo assim, eu fazia reuniões no hospital. O Rafa [Vitti, namorado] pegava muito no meu pé para eu tirar sangue, para me cuidar. Aprendi um pouco com isso, mas ainda não consigo parar”, disse ela ao jornal “Extra”.
Depois do susto, ela diz que, às vezes, até dá uma pisada de leve no freio e desacelera. Muito por conta do namorado, a quem dedica todo seu tempo livre: “Estou cuidando do meu namoro, mas a verdade é que não tenho tanto tempo livre. O Rafa fala: “Por que você trabalha tanto?”. Eu amo! Não tenho pena, é a melhor vida que eu poderia ter. Fico cansada, mas quem não fica? Não tenho direito de reclamar de nada”.