Fezes de rato e até morte fez Anvisa decretar proibição contra marcas
Responsável por promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, a Anvisa realizou proibição contra marcas amadas de arroz, feijão e macarrão por poder levar pessoas a morte e conter até fezes de rato.
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Sempre que algo de errado é encontrado, a Anvisa tem autoridade para aplicar uma série de restrições para a marca e até mesmo pode proibir o uso do produto, pedindo que o mesmo seja impedido de ser comercializado. Nesse sentido, podemos citar como exemplo o que aconteceu com uma marca de arroz.
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Em janeiro de 2017, conforme uma matéria do portal G1, a Anvisa proibiu a venda e distribuição de um lote de arroz da marca Favorito por conter “excrementos de roedor, pelos de roedor inteiros e fragmentados, fragmentos de insetos e larvas de insetos inteiras”. Na época, a decisão surpreendeu muitas pessoas por causa do relato sobre fezes de rato, principalmente.
Na ocasião, o Centro de Laboratório Regional – Instituto Adolfo Lutz Campinas III detectou as substâncias em amostras do arroz longo fino tipo 1, do lote 00204, válido até 25 de fevereiro de 2017. Na época, a Anvisa teve que intervir e pediu que a empresa fizesse o recolhimento dos estoques.
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Outra situação chocante aconteceu com uma marca queridinha de feijão. Quatro lotes das marcas Da Mamãe e Sanes foram retirados das prateleiras com urgência devido a problemas na qualidade em maio de 2023.
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Segundo o Gov.br, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) identificou que esses lotes de apresentaram um alto percentual de grãos mofados e ardidos, o que os deixou inadequados para consumo humano.
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A presença desses grãos defeituosos representava um risco significativo para a saúde dos consumidores, uma vez que podem conter micotoxinas prejudiciais, capazes de causar intoxicações alimentares, reações alérgicas e causar até a morte.
Essa proibição aconteceu após problemas de qualidade em uma operação anterior do Mapa, que acabou causando o recolhimento de mais de 150 toneladas de feijão no estado do Rio de Janeiro.
Com a realização de análises laboratoriais, foi confirmado que os produtos não atendiam aos padrões de qualidade e segurança necessários para o consumo.
QUAL FOI A OUTRA PROIBIÇÃO DA ANVISA?
Em setembro de 2022, a Anvisa emitiu uma nota onde proibia a comercialização, distribuição e uso de produtos da Keishi. Na ocasião, a agência especificou que a determinação era correspondente aos alimentos, que foram fabricados pela empresa entre 25/7/2022 e 24/8/2022 de acordo com informações do portal UOL.
Na época, a Anvisa determinou também o recolhimento desses produtos. Vale lembrar que a ação faz parte de uma investigação iniciada pela agência após o surgimento de alguns casos de animais de estimação que morreram intoxicados com propilenoglicol contaminado por etilenoglicol.
As substâncias que foram encontradas nas massas da Keishi, fornecidas pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda, foi constatada que a mesma adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção, mas que recolheu os lotes especificados na época.
COMO ESTÃO AS MARCAS ATUALMENTE?
Cabe ressaltar ainda que somente o lote especificado da empresa de arroz teve sua venda proibida, enquanto outros produtos da mesma marca continuaram sendo comercializados nos estabelecimentos comerciais, sem mostrar qualquer ameaça à saúde. Assim, a marca Favorito segue a todo vapor no mercado nos dias de hoje.
Já os feijões impróprios das marcas Sanes e Da Mamãe foram encontrados nos estados do Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Atualmente, ambas as marcas continuam comercializando os seus produtos normalmente. Por possuírem somente alguns lotes afetados, as empresas os recolheram conforme pedido da Anvisa e seguiram com as suas produções.
Já a marca Keishi, após a remoção de todos os lotes contaminados, a fabricante de macarrão voltou as atividades normalmente. Atualmente, por exemplo, os produtos estão sendo comercializados de forma correta e atendendo todas as exigências impostas pelo órgão fiscalizador.