O ator Tony Ramos, que vive o Olavo na atual novela das nove, O Sétimo Guardião, declarou em entrevista publicada nesta quarta (14), que não considera o personagem um vilão.
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“Olavo ama o dinheiro e a filha. Quando Gabriel abandona Laura no altar, vestida de noiva, ele jura vingança em nome dela e diz a Valentina que vai destruir sua firma em 24 horas. Ela pede que não faça isso, conta toda sua vida, e Olavo resolve dar um prazo. Se ganhar algum dinheiro, mantém um acordo. Caso contrário, fica com a empresa dela.
“Ele não fica pensando em como ser maldoso. A vilania dele é de outro tipo. Como é um homem que ama dinheiro, faz qualquer negócio. Quem estiver devendo, ele põe e executa na Justiça. Será tachado como grande vilão. Mas, ao mesmo tempo, é de um amor com a filha que o público fica dividido: “Ele é assim com o dinheiro, mas é um grande pai”. Olavo é muito humano”, disse.
No entanto, na vida real ele não tem o mesmo pensamento que o personagem sobre dinheiro. ‘Para mim, é muito simples: pagar as contas, viver, sobreviver e ter uma velhice digna! Não tenho esse pragmatismo, não”, opinou.
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“Tenho uma relação com idade muito tranquila. Não tive crise aos 30, 40, 50… Respeito e adoro ter idade. Acho uma bênção! Continuar trabalhando, ser convidado por grandes autores a fazer personagens importantes… Não parar! Idade para mim é ter mais um ano e não ser escravo de modismos passageiros. O que me interessa é minha vida, minha companheira, meus cachorros”, comentou.
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O artista falou sobre ter perdido cinco quilos desde a última novela: “É para ter saúde. Foram quatro meses para perder, comendo de tudo, sem repetir o prato. Normalmente eu repito! Não repetir é um problema para mim (risos)”.
Além disso, ele contou que a admiração de outros atores por ele gera certo desconforto. “Não quero ser referência porque cada um é de um jeito. Eu fico muito constrangido. O fato de ser uma boa pessoa, de respeitar o próximo, de não ter inveja, aceitar a idade e aceitar a vida não deveria ser uma referência, nem exemplo. É como todo mundo deveria pensar”, disse.
“Acredito em Deus. Para mim, sexta-feira 13 é só véspera do sábado 14. Mas respeito quem tenha. Eu fui criado assim. Minha mãe, que está aí, viva, nunca teve superstições e sempre disse: “Maior que Deus, ninguém!””, explicou ele, já que na novela há muitas superstições, como do gato preto.