Filha de renomado apresentador da Record, tem áudio vazado sobre possível relação do pai
Uma situação sobre a herança de um dos mais renomados nomes da Record e da televisão brasileira tem dado o que falar nos últimos anos.
Antônio Augusto Morais Liberato, mais conhecido como Gugu, foi um dos maiores apresentadores da história da televisão brasileira.
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Fez seu nome como apresentador do Domingo Legal, do SBT, e no fim de sua vida comandou diversos programas na Record.
Gugu morreu em 21 de novembro de 2019, aos 60 anos, na casa que tinha em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos, por um traumatismo craniano após uma queda que ele sofreu.
Desde então, a luta pela herança do apresentador, avaliada em 1 bilhão de reais, tem sido tramitada na justiça e recentemente ganhou mais um capítulo.
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Na semana passada, aconteceu a primeira audiência para determinar se Rose Miriam di Matteo tem direito a parte da herança do patrimônio.
Rose é mãe de João Augusto, de 21 anos, e das gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e tenta na Justiça o reconhecimento de união estável com Gugu, algo defendido pelas filhas e negado pelo filho.
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Junto dessa briga está Thiago Salvático, chef de cozinha que luta pelo reconhecimento da relação estável que ele mantinha com Gugu.
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POR QUE OS FILHOS BRIGAM NA JUSTIÇA?
Segundo a coluna do jornalista Valmir Moratelli, na Veja, as filhas querem a comprovação de que Rose não foi uma barriga de aluguel para Gugu ter suas filhas e temem que a justiça reconheça Thiago como relacionamento estável do ex-apresentador da Record.
A coluna teve acesso a trechos que percorrem na justiça e compartilhou em matéria na Veja. Marina diz que teria vergonha de ser reconhecida como filha de uma “barriga de aluguel”.
Dra. Ângela, advogada da família, diz que Rose foi contratada como governanta da família: “É um projeto de cuidadora. A sua mãe era uma cuidadora, a sua mãe pode ter sido contratada uma governanta alemã”
“Ela não foi uma barriga de aluguel”, diz Marina, uma das filhas de Rose com Gugu, questionando logo em seguida se João, filho do apresentador, concorda com isso: “Mas ela concordou em fazer isso, essa foi a vida que ela quis”, disse João.
“Tá bom, mas a minha mãe… O meu pai escolheu ela por alguma razão. Não escolheu qualquer pessoa”, continua Marina: “Ah tá bom. Fala mais, fala mais. Cê acha que nenhuma outra pessoa ia aceitar? Se ela for reconhecida como união estável… Também nenhuma outra pessoa pode entrar no processo pra tentar também tirar o nosso dinheiro. Não tá certo isso?”.
Nesse momento ela se refere a Thiago, que entrou com pedido de reconhecimento, ela teme que ele tenha direito a herança de Gugu.
A advogada questiona: “Mas quem é essa outra pessoa?”, e em seguida, de forma mais debochada, Marina completa: “O gay lá (risos)… tentou entrar no processo, cê acha que outra pessoa também não ia tentar?”.
O advogado explica que, se para Rose, que teve três filhos com Gugu, já está sendo difícil o reconhecimento da herança, para alguém que se denomina ‘namorado’, ia ser quase impossível.
Rose já tem, por direito, uma casa em Aldeia da Serra avaliada em torno de 7 milhões de reais e uma reserva financeira de 500 mil dólares.
Os filhos ofereceram no acordo o pagamento mensal de 100 mil reais, tal como é repassado para a avó. Mas Marina quer também que se reconheça, a pedido da mãe, a união que teria tido com o ex-apresentador da Record.
Em mensagem no Whatsapp de Marina para João, ela revela o real motivo dessa luta pelo reconhecimento: “Eu não quero o meu nome no Brasil inteiro sendo reconhecida como ‘a menina que nasceu de barriga de aluguel’ (que imagem ridícula)”.
João ressalta que o ex-apresentador da Record, jamais quis casar, morar junto ou ter esse tipo de relação. O jovem revela que entende a dor da Marina, mas que o Gugu quis ter filhos e que Rose deu isso a ele.
Marina ainda explica, no final de todo o documento divulgado pela Veja, que não quer perder o processo do patrimônio para outra pessoa que não seja a sua mãe: “Se ela não for reconhecida como união estável, outra pessoa como o Thiago Salvático pode entrar em um processo contra a gente, e quem não iria querer tentar ganhar dinheiro, né?”, afirma.
