Filho de Bolsonaro sai em defesa do pai e parte para cima de Luciano Huck
09/05/2019 às 20h54
Luciano Huck é o mais novo alvo dos eleitores mais fiéis de Jair Bolsonaro. No início do mês passado, o apresentador criticou o governo ao palestrar na Brazil Conference, em Boston, nos Estados Unidos.
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Huck, que para muitos em um futuro próximo poderá ser candidato à presidência, argumentou que todos precisam organizar as próprias ideias e não esperar um milagre. Desde então, ele tem sido alvo da patrulha de plantão.
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“Não existe salvador da pátria. Precisamos organizar nossas ideias para colocar as melhores soluções em prática”, disse Huck. “Educação é a solução. É só colocar em prática. Infelizmente não é o que a gente está vendo do nosso ministro da Educação”, completou à época do então titular Ricardo Vélez.
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O empresário Luciano Hang, dono da Havan, disse que Luciano era um esquerdista, dando a entender que não seria a primeira vez do comunicador criticando o governo. Quem também defendeu Bolsonaro foi o filho do presidente, Carlos Bolsonaro.
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Nesta quinta, 09 de maio, Carlos compartilhou outra fake news em suas redes. Com a manchete “Bolsonaro descobre que Huck abocanhou 20 milhões do MEC. Comprou até jatinho”, colocou seus seguidores na cola do apresentador. E inundou a página do apresentador de críticas.
Enquanto isso, com medo das atitudes do presidente Bolsonaro, Letícia Colin fez um apelo em discurso emocionado defendendo a cultura no país. A jovem artista, de 29 anos, ainda disse que o governo não precisa ter medo de opiniões contrárias.
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A atriz da Globo, que recebeu o prêmio de melhor atriz Geração Glamour, em festa promovida pela revista Glamour, na noite desta quarta-feira (09) em São Paulo, fez um apelo contra o desmonte da cultura no Brasil, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
Em discurso emocionado, Letícia Colin destacou o trabalho importante dos artistas e fez um pedido ao atual governo para que não tenha medo das opiniões contrárias. “Não tenham medo de quem pensa diferente. Não tenham medo dos artistas. A gente só quer criar beleza, a gente só quer passar amor”, declarou.
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O apelo da atriz vem após o presidente Jair Bolsonaro tomar medidas na área da cultura que vem gerando críticas no meio artístico brasileiro. Desde o início do governo, em janeiro, ele já determinou a extinção do Ministério da Cultura e, agora, realizará mudanças na Lei Rouanet, além de estar prevista uma redução na verba da Petrobras destinada ao patrocínio cultural.
No evento, Letícia Colin recebeu o prêmio das mãos de seus pais, Analdina e José Hélio, que relembraram o início da carreira da filha. “Com 11 anos, ela desembarcou no Rio para fazer uma surfista sem nunca ter chegado perto de uma prancha de surf, mas ela nunca disse: ‘Eu não posso, eu não consigo’. E hoje está aqui”, recordou o pai.
Em seguida, a atriz discursou agradecendo os pais pela carreira e diz que ama o que faz. “Esse prêmio é dos meus pais, que me ensinaram a amar. Arte é comunicar, é gerar empatia, é se derramar, é se atravessar, é evoluir, é pensar diferente do que a gente se vê espelhado”, declarou ela, que finalizou: “Amo ser atriz”.
A premiação realizada pela revista Glamour presta homenagem à mulheres de diferentes áreas, e foi marcada por discursos políticos e feministas. Além de Letícia Colin, também participou do evento a jornalista Fernanda Gentil, que recebeu o prêmio de Mulher do ano, além das atrizes Camila Queiroz, Marina Ruy Barbosa, Grazi Massafera e Giovanna Ewbank.