Na tarde desta quinta-feira (20), a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que o filho mais velho da deputada e cantora Flordelis e enteado de Anderson do Carmo Souza, confessou ter dado seis tiros no pastor evangélico, morto a tiros no último domingo (16) em Niterói.
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O ator dos disparos, Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos, já estava preso desde o começo da semana. Ele foi preso devido a um mandado por crime de violência doméstica. Além disso, a Polícia Civil do Rio pediu a sua prisão temporária e de outro filho do casal, Lucas dos Santos, 18, acusado de homicídio. A Justiça já aceitou o pedido e os dois seguem presos na Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. Eles são registrados como filhos do pastor. Flávio é filho biológico de Flordelis e Lucas é um das dezenas de adotados do casal.
É válido mencionar que a informação está em concordância com o que disse a própria a cantora em entrevista ao site gospel PlenoNews. Ela informou na ocasião ter ouvido seis disparos, embora corpo do pastor teve 30 perfurações de tiros, segundo informações preliminares da polícia.
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No entanto, Flordelis questionou o laudo necroscópico na entrevista e mostrou uma reviravolta no caso. “Não. E isso é uma inverdade. Nós ouvimos apenas seis tiros. Estão falando em 30 tiros, 60 tiros. E vão inventando. Ele teve 12 perfurações, e mais as duas perfurações que encontraram no carro. Ou seja, um total de 14”, afirmou.
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Já na última terça (18), foi encontrada uma arma no quarto de Flávio na casa do casal em Niterói. Bárbara Lomba, delegada que investiga o caso, disse que arma poderia ter sido usada no crime, conforme uma indicação. Um perito da Polícia Civil contou que essa arma passou por perícia preliminar e foi a usada no crime, segundo informações do site UOL.
Com o calibre 9 mm, a arma encontrada ainda está na delegacia e será levada depois para perícia no Instituto Carlos Éboli para confronto balístico, onde será feito um confrontamento com as ranhuras dos estojos das balas, uma espécie de impressão digital da arma, com as ranhuras das balas que atingiram o corpo da vítima.
O advogado que a representa a família, Marcello Ramalho, foi à Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. Ao deixar o local, ele apenas se limitou a dizer a imprensa que não teve acesso ao inquérito.