Os filhos de Gugu Liberato estão passando por problemas psicológicos devido a briga pela fortuna do artista e a superexposição na mídia
A acirrada disputa pela bilionária herança de Gugu Liberato (1959-2019) se tornou uma guerra suja que já atinge os filhos do apresentador. Além da dor da perda e da exposição excessiva da vida privada do pai, João Augusto, 18 anos, e as gêmeas Marina e Sofia, de 15, estão tendo que lidar contra ataques feitos contra as próprias imagens, com a divulgação de um documento que revela que eles estão enfrentando problemas psicológicos.
Na semana passada, duas juízas de São Paulo determinaram a abertura de inquérito policial para investigar a quebra de sigilo e a suspeita de falsificação de documentos no processo em que Rose Miriam Di Matteo reivindica o reconhecimento da união estável com Gugu e o direito a 50% da herança, cerca de R$ 1 bilhão, que rachou as famílias Liberato e Di Matteo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o Notícias da TV, a investigação foi instaurada após o vazamento de um áudio atribuído ao João Augusto, em que ele diz ter recebido ameaças de sua mãe e aparenta estar abalado. Também se tornaram público outros documentos comprometedores para os herdeiros de Gugu.
De acordo com o Notícias da TV, a família Liberato emitiu um comunicado condenado a “divulgação criminosa de dados e provas protegidos por segredo de Justiça“. Segundo a publicação, o vazamento, segundo pessoas envolvidas, serviria a Rose Miriam, pois coloca em xeque a maturidade dos filhos de Gugu Liberato para lidar com a administração do espólio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O advogado da mãe dos filhos de Gugu Liberato, rebate a especulação. “Saem notícias desfavoráveis a Rose Miriam também. Esse tipo de vazamento só atrapalha e não faz a menor diferença para o processo de reconhecimento de união estável. É uma exposição desnecessária, só serve para criar tumulto e desviar o foco“, afirma ao Notícias da TV.
O profissional concorda com a investigação sobre os vazamentos. “Precisava mesmo saber, por que tem muita coisa do processo que vazou. Eu não fui, a Rose não foi. Foi alguém. Estranho, né?“, argumenta ao Notícias da TV.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Viih Tube é internada na UTI após dar à luz 2º filho e Leo Dias confirma real estado de saúde da famosa
● Retorno ao Flamengo e guerra entra Santos e Cruzeiro: 3 viradas atingem em cheio Gabigol hoje (14)
● R$ 29,6 bilhões: Lo Prete paralisa JG com decreto de Haddad que atinge os beneficiários do INSS em 2025
+ Marcão do Povo, criticado pelo público, tem volta ao Primeiro Impacto do SBT confirmada
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Filhos abalados
A desestruturação psicológica dos filhos do comunicador começou no dia do acidente de sua morte, nos Estados Unidos. Abalada, a família Liberato havia se organizado para respaldar os herdeiros nos Estados Unidos. Familiares se revezariam em viagens para Orlando para estarem próximos das ‘crianças’.
Os planos de ‘família unida’ não deu muito certo quando Rose Miriam iniciou o processo de reconhecimento da união estável e direito a 50% da herança, em dezembro de 2019. De acordo com o Notícias da TV, não havia clima para convivência na mansão de Gugu Liberato, o contato dos jovens com os Liberato se reduziu a ligações, mensagens e conferências de vídeo.
“Quando um pai morre, as crianças entram em estado de tristeza, muitas vezes chegam à depressão. Em cenários em que existem divergências entre familiares, a criança entra em conflito de lealdade. Na cabeça dela, se ela fica ao lado da mãe, ela se vira contra a família. E se fica ao lado da família, se volta contra a mãe“, analisa a psicóloga Suzy Camacho ao Notícias da TV.
“É nesse momento que a criança se aproxima de outros jovens rebeldes para que ela se sinta fortalecida. Dessa maneira, ela se alia a quem está de fora e não entra no conflito de lealdade“, completa a profissional.
A psicóloga especialista em luto e cofundadora da clínica Entreseres, de São Paulo, ressalta que a rebeldia surge quando a criança ou adolescente perde a figura masculina. “Os adolescentes não têm muitos recursos elaborados para lidar com adversidades. Quando estão envolvidos em momentos de vulnerabilidade e sofrimento intenso, fica ainda mais difícil usar estes recursos para lidar com estas circunstâncias“, discorre.