Filho de Marcelo Rezende comenta amor pelo pai e exibe foto dele com neta

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Rezende com a neta. Foto – reprodução/Insta.

Nesta segunda-feira, 16, completa-se um mês da morte de Marcelo Rezende, famoso repórter e apresentador que teve o auge de sua carreira na Globo, mas passou por várias emissoras.

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E em rede social, o seu filho Diego Esteves relembrou o pai famoso, postou uma foto dele com a neta e ainda fez uma declaração de carinho Marcelo.

“Um mês depois de começar sua nova vida, esta foto representa um dos seus grandes legados: o sorriso. Dessa forma, sempre me lembrarei de você”, escreveu Diego na rede social.

TEXTO EM MISSA DE 7° DIA DE MARCELO:

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Diego Esteves, filho de Marcelo Rezende, publicou na noite do último dia 10, terça-feira, um texto inédito de seu pai, que foi lido na missa de sétimo dia de sua morte.

“Texto inédito do meu pai @marcelorezende.oficial que lemos com as minhas irmãs na Missa do Sétimo Dia: ‘Quando pequeno meu sonho era comer ‘a comida do avião’. Morávamos – meus pais e meu irmao de criacão – numa escola do antigo SAM – Servico de Assistência ao Menor, a Febem da época’”, iniciou Diego.

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E acrescentou: “Meu pai Jaures conseguira um emprego. Finalmente. E nós ganhamos o direito de ocupar uma pequena casa dentro da Escola Granja, um reformatório para meninos endiabrados na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Eu incluído nessa leva. A escola ficava às margens do aeroporto internacional do Galeão, hoje Aeroporto Tom Jobim”.

“A cada instante aviões passavam sobre nossas cabecas – bem baixinho e com seu ronco assustador para um moleque de seis, sete anos.  Minha mãe Áurea, por coincidência, trabalhava como funcionária administrativa da Aeronáutica em outro aeroporto, o até hoje Santos Dumont, no centro do Rio. Eu perguntava: ‘Mãe, no avião se come? Que que come lá?’ Minha mãe não sabia responder – jamais subira num avião. Não havia dinheiro para isso. E inventava histórias. Até que um dia ela me trouxe uma bandeja com a ‘comida de avião’”, prosseguiu o filho de Marcelo.

E seguiu: “Que decepção. A comida de minha mãe era milhões de vezes melhor. Mudei a pergunta: ‘Mãe, avião leva a gente prá onde?’. Você acabou de pensar que eu era abestalhado, certo? Eu tinha seis anos, mais de cinco décadas atrás. Deu para entender?  Minha mãe sei lá o que disse. Mas a vida me traria a resposta. Doze anos depois eu começaria a ser jornalista e, rapidinho, rapidinho, entrei num avião. Para sempre. Num só ano fiz 54 viagens internacionais – uma por semana. Meu recorde. Mas só aos 30 e pouco anos de vida tive dinheiro para entrar num avião ‘à passeio’. Era minha nova moda. Já rodei todos os continentes – se bem que Argentina, Holanda e Franca são alguns dos roteiros que mais faço”.

E finalizou: “Um filho em cada canto. E agora uma se foi para Nova Zelândia – dezesseis horas num avião.  Perdi tempo com a tal pergunta para a minha mãe. E antes que você me faça alguma pergunta, vou dizer logo: nós – você e eu – vamos viajar muito a partir de agora”.

Diego concluiu declarando: “Boa viagem meu pai”.

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