A série de história em quadrinhos mais amada do Brasil, A Turma da Mônica voltará a ganhar vida nas telonas, mas pela primeira vez em live-action (com atores reais).
Já está em produção o filme Turma da Mônica — Laços, baseada na graphic novel homônima lançada em 2013, desenhada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, inspirados na obra de Maurício de Souza. Na história, Cebolinha, Cascão e Magali se unem em uma grande aventura para encontrar o cachorro Floquinho.
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O longa é dirigido por Daniel Rezende, que vem ganhando notoriedade no cinema nacional depois da sua estreia bem sucedida à frente da produção de Bingo — O Rei das Manhãs, que entrou na pré-lista de indicados ao último Oscar. O elenco é estrelado por Kevin Vechiatto (Cebolinha), Gabriel Moreira (Cascão), Giulia Barreto (Mônica) e Laura Rauseo (Magali). A estreia deve ocorrer apenas em 2019.
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Ontem (28), a Paris Filmes divulgou o primeiro teaser do filme, que exibe alguns traços das características clássicas da turminha, já em meio a sua aventura. Confira:
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POLÊMICA
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Turma da Mônica — Laços já está enfrentando uma polêmica, pelo fato do intérprete do personagem Cascão, Gabriel Moreira, ser branco e ter os cabelos lisos. O público esperava um garoto com cabelo crespo, aparado e negro. No entanto, o autor Maurício de Souza se manifestou sobre o assunto.
O cartunista tomou a decisão de deixar tudo como está e defendeu a escolha do ator. “A seleção foi fruto de um trabalho meticuloso. E, por incrível que pareça, deu um resultado tão bacana que ficamos mais do que satisfeitos. Eles incorporaram os personagens tão bem, brincavam como eles”, afirma.
“Fizemos algumas concessões. Chegamos à conclusão, por exemplo, de que o cabelo do Cascão não deveria ser igual ao cabelo do desenho. Encontramos no Rio de Janeiro um menino que era o próprio Cascão na gesticulação, no jeito, no físico e no corpo: aquela perninha magrinha, a esperteza e tudo mais”, revela.
“A ideia havia faz tempo, mas sabíamos que era um produto difícil de ser montado porque ia mexer com personagens muito fortes. Tínhamos consciência que teríamos que ter um grande cuidado com a seleção do elenco, assim como tivemos agora”, afirma ele, que juntou o perfil físico com a comunicação.
Já sobre as críticas quanto a cor do Cascão, Maurício afirma: “Eu fiquei meio “assim” (surpreso) quando vi esta repercussão porque, nas histórias em quadrinhos, nunca deixamos essa posição clara. Cascão nunca foi desenhado negro”.