ENTENDA!
Fim da semana de 5 dias úteis: Decreto trabalhista garante +1 dia de folga a CLTs em 2025
06/12/2024 às 10h00
Inúmeros trabalhadores CLTs podem ter mais folgas durante a semana
Nesta sexta-feira, 06, iremos mostrar todos os detalhes sobre um decreto trabalhista que pode garantir mais um dia de folga a milhares de trabalhadores CLTs no ano de 2025.
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Primeiramente, nas últimas semanas, a discussão sobre a proposta de fim da escala de trabalho 6×1 aumentou nas redes sociais.
A escala de trabalho 6×1 garante que o funcionário CLT tenha apenas um dia de gola. Mas, a deputada federal Erika Hilton está propondo a mudança na jornada através de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
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Desse modo, a proposta propõe a adoção de jornada de quatro dias e sugere que o limite legal de 44 horas semanais de trabalho caia para 36 horas, sem alteração na carga máxima de diária de oito horas e sem redução salarial.
Lei atual
De acordo com apurações do TV Foco e informações do portal O Globo, a lei atual diz que o expediente não pode ser superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais
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Já as horas extras não podem passar do limite de duas horas por dia, com exceção de situações excepcionais.
Escala 4×4
Porém, poucos trabalhadores CLTs sabem que a escala 6×1 não é o único modelo de jornada no Brasil.
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Maria Lucia Benhame, a advogada trabalhista e especialista em Direito Sindical, reforçou que a escala 6×1 atinge principalmente trabalhadores do comércio e de alguns setores de serviços, como os de hotéis, bares e restaurantes.
Nesses casos, os trabalhadores CLTs possuem jornada de 7h20 de trabalho em seis dias e um dia de folga.
Porém, algumas empresas adotam a escala 4×4, que garante ao trabalhador 4 dias de folga após 4 dias de serviço prestado.
“Já vi fábricas com jornadas semanais que se revezam, com 6×3, 6×2 e 6×1, por exemplo. E no setor logístico, há casos de escalas 4×4, numa demanda dos próprios trabalhadores”, diz a profissional.
Em outros setores, a escala não é por dia, mas por horas trabalhadas. É o caso de trabalhadores da saúde, que muitas vezes trabalham 12 horas e folgam 36 horas.
“Nos escritórios, o mais corriqueiro é trabalhar só de segunda a sexta-feira. Algumas empresas baixaram voluntariamente a escala para 8 horas diárias, 40 horas por semana, e outras funcionam com 44 horas semanais, mas com uma compensação semanal, seja de 48 horas a mais por mês ou uma hora a mais de segunda a quinta-feira”, afirmou a profissional.
2025
Desse modo, as empresas que adotam a escala 4×4 já em 2024 continuarão mantendo a norma para o próximo ano, garantindo mais folgas aos seus empregados.
- Exemplo: Trabalha de segunda a quinta e descansa de sexta a segunda;
- Carga Horária Diária: Normalmente, as jornadas mais longas, de 11 a 12 horas por dia;
- Descanso: O descanso de 4 dias consecutivos compensa o período de trabalho mais intenso.
Porém, lembre-se, a escala 4×4 é uma opção para cada empresa e não uma regra.
Considerações finais
Em resumo, inúmeros trabalhadores CLTs podem garantir a escala de trabalho 4×4, em que possuem quatro dias de folga. Atualmente, inúmeras empresas possuem o sistema, mas não é uma regra.
Veja mais informações envolvendo leis CLTs clicando aqui.
O que precisa para que a PEC da redução da jornada de trabalho seja aprovada?
Por fim, para ser discutida na Câmara e no Senado, a PEC precisa do apoio de ao menos 171 assinaturas de parlamentares.
A PEC conseguiu o número de assinaturas mínimas. Em seguida, começam os debates e votações em comissões e a aprovação deve ser com três quintos dos votos nos plenários da Câmara e do Senado.
Autor(a):
Giovana Misson
Eu sou Giovana Misson, jornalista por formação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Criadora de conteúdo digital e redatora sobre o mundo das celebridades desde 2019. Já trabalhei em assessoria de imprensa, local em que cuidei de marcas de peso e por redações focadas no entretenimento. Sou apaixonada por moda, beleza, música, séries e nunca perco uma fofoca. Faço matérias focadas em programas de televisão e sobre o cotidiano dos famosos. Email: [email protected]