A Heineken removeu operações de país em meio a um processo turbulento de venda para outra empresa; entenda como aconteceu
A Heineken é uma das maiores cervejarias do mundo e se tornou extremamente popular no Brasil nos últimos anos. A empresa, no entanto, precisou tirar suas operações de um país em meio a um conflito gigantesco.
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A marca holandesa precisou tomar a decisão como uma implicação humanitária, vendendo toda a sua operação por apenas 1 euro (R$ 5,26).
De acordo com a agência de notícias holandesa ANP, a Heineken saiu da Rússia como uma forma de fugir da instabilidade causada pelo conflito geopolítico com a Ucrânia.
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Um mês após o início da guerra, no ano passado, o CEO da Heineken, Dolf van den Brink, explicou por que deixou o país: “Em resposta à contínua escalada da guerra, a Heineken vai interromper a produção, a promoção e a venda de sua marca na Rússia”.
GUERRA INTENSA
A guerra entre os dois países impactou diversas empresas, que optaram por tirar suas operações dessas localidades. O McDonald’s, por exemplo, não existe mais na Rússia.
Apesar do mercado russo responder por menos de 2% das vendas mundiais da Heineken, na época de sua saída do país, a expectativa de perdas da empresa chegou a um total de € 300 milhões (R$ 1,58 bilhão).
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Com a saída da Heineken do país em 28 de março de 2022, o Grupo Arnest assumiu a responsabilidade pelos 1.800 funcionários da fábrica no país, além de garantir os empregos pelos próximos três anos.
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O QUE CEO DA HEINEKEN DISSE SOBRE A VENDA?
A conclusão da venda da empresa holandesa aconteceu em 25 de agosto de 2023.
“Concluímos agora a nossa saída da Rússia. Os desenvolvimentos recentes demonstram os desafios significativos enfrentados pelas grandes empresas industriais ao saírem da Rússia. Embora tenha demorado muito mais tempo do que esperávamos”, afirmou Dolf van den Brink, em nota.