Dois bancos gigantescos têm fim crava no Brasil e falência é decretada pelo Banco Central
Gerir um negócio, sem sombra de dúvidas, não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar um grande empreendimento a encerrar suas atividades. Dessa vez, por exemplo, iremos falar sobre o fim de duas instituições financeiras gigantescas, após falência decretada pelo Banco Central.
Para quem não sabe, estamos falando sobre PortoCred e BRK. As duas gigantes, segundo as informações divulgadas pelo portal ‘Nord Investimentos’, estavam em situações complicadas no balanço há alguns anos. Apesar da situação delicada, os títulos dessas financeiras eram amplamente encontrados em plataformas de corretoras.
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De acordo com o portal ‘Valor Econômico’, a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo decretou a falência da BRK, que estava em liquidação extrajudicial desde fevereiro de 2023, por determinação do Banco Central. Vale dizer que, uma gigante fechou as portas no Brasil.
Em sua decisão, o juiz Ralpho Monteiro Filho diz que os fatos narrados pelo liquidante e pelo Banco Central demonstram que o ativo da BRK não satisfaz ao menos metade do valor dos créditos quirografários e que houve “graves violações às normas legais que regulamentam o funcionamento da instituição”.
Além de citar a “existência de atos e omissões danosos à instituição praticados pelos ex-administradores” e “situação econômico-financeira de insolvência irreversível” da BRK. Foi nomeada como administradora judicial a Brajal Veiga. A BRK era controlada por Nelson Pinheiro, que faz parte de uma família tradicional do Ceará.
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Outra instituição, quem também se encontrava em uma situação semelhante a BRK era a PortoCred. A financeira teve sua liquidação extrajudicial decretada no dia 15 de fevereiro de 2023. Na ocasião, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) divulgou instruções para aqueles que detinham títulos de crédito emitidos por essa instituição e precisam solicitar a garantia dos valores.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.
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Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas. A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
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