Catracas travadas em 2024: Fim de 3 estações populares do metrô do RJ cai como bomba a milhões de cariocas

Cidade tinha grandes planos para ampliar o transporte público, mas eles ainda não foram concluídos e acabaram frustrando a população que depende dos trilhos

Uma série de projetos estava prevista para os moradores do Rio de Janeiro. Nos últimos anos, o poder público tentou viabilizar a chegada de, pelo menos, 3 novas estações de ligação na cidade, mas, mesmo após tanto tempo, as obras ainda seguem travadas em 2024.

Em 2016, o município foi espaço das Olímpiadas, recebendo uma demanda ainda maior de pessoas do mundo todo. Para atender aos moradores e visitantes, o governo colocou em prática alguns dos projetos que tinha sobre o metrô, incluindo a Estação da Gávea.

Segundo Caos Carioca, do YouTube, a ideia era de que a linha passaria por baixo dos prédios do Leblon, o que seria um grande desafio para a engenharia. Porém, a ação foi abandonada e, até hoje, não saiu do papel, passando por diferentes administrações estaduais e justificativas.

De acordo com o jornal O Globo, existe um outro plano em andamento, após 10 anos do inicial. Agora, a proposta seria baratear a obra e seguir apenas com a conclusão da alça entre São Conrado e Gávea, sem a ambição de enfrentar os condomínios. Durante muito tempo, a obra se tornou um verdadeiro impasse.

Em nota, a Secretaria estadual de Transporte e Mobilidade, a Setram, revelou que agora faltam apenas 40 metros para o término da escavação da galeria São Conrado-Gávea. Ainda segundo o Caos Carioca, outras duas estações, a São João, de Botafogo, além da ligação entre a Estácio e a Carioca, teriam sido abandonadas. Ambas também faziam parte dos projetos.

Quantas estações tem o metrô do Rio de Janeiro?

Hoje, o MetrôRio possui 41 estações, 3 linhas em atividade e 14 pontos de integração. O valor atual da passagem é de R$ 7,50, sendo uma das mais caras do país. Justificando os preços, o aumento do valor é uma consequência do crescimento de gastos com insumos para oferecer o serviço de transporte coletivo, com destaque para mão de obra.

O jornal O Globo apontou que nem o estado, nem a empresa conseguem responder diretamente o motivo de a passagem do Rio ser tão cara, se comparada com as demais capitais onde há serviço metroviário. Em outras grandes cidades, como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife, o valor ainda é menor do que para os cariocas.