Fim de 900 lojas: Varejista gigante acaba extinta no Brasil após 57 anos
Um das mais importantes varejistas no Brasil acabou dando adeus ao país, após 57 anos atuando em diversos Estados da Federação.
Estamos falando da Insinuante, que começou sua trajetória em 1959 na cidade de Vitória da Conquista, interior da Bahia, atuando inicialmente no segmento de calçados.
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A Insinuante era líder absoluta do varejo de eletrodomésticos no Nordeste e foi uma das primeiras no Brasil e a primeira da região a investir no conceito de megaloja (megastore), com áreas gigantescas que vendem de tudo um pouco desde artigos de informática, decoração e até móveis.
No dia 29 de março de 2010, a rede varejista anunciou a fusão de suas operações com a Ricardo Eletro, de Minas Gerais, formando uma varejista com cerca de aproximadamente 528 lojas no Brasil.
A Ricardo Eletro foi fundada em 1989, em Divinópolis, Minas Gerais, mas atuava também nos Estados do Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás e Distrito Federal, divididas em lojas de rua, de shopping e megalojas.
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A Insinuante tinha cinco centros de distribuição. O modelo de negócios da Máquina de Vendas previa a manutenção de ambas as bandeiras por acreditar que o forte da atuação era a marca, que atendia as demandas e expectativas regionais de seus consumidores.
Ricardo Eletro – fonte: TV FocoAnos mais tarde, mais precisamente em 11 de abril de 2016, foi anunciado que a marca Insinuante deixaria de existir, após dívidas e até falta de pagamento dos funcionários.
É que mais de mil funcionários da Insinuante e da Ricardo Eletro que dizem não ter recebido vale alimentação, de 2010 a 2013. No dia 22 de agosto, a 28ª Vara do Trabalho de Salvador determinou o pagamento revisto e reajustado aos colaboradores e ex-colaboradores.
Qual o motivo para o fechamento da Insinuante?
De acordo com o tmabrasil.com, o cenário da varejista começou a ficar ruim em 2015, com a instabilidade generalizada. O crédito escasseou, a renda diminuiu, a taxa de juros subiu. Em consequência disso, as famílias deixaram de comprar os eletrodomésticos.