R$800 milhões na mesa: O fim de banco queridinho de aposentados do INSS após compra colossal do Bradesco

Banco do INSS dá adeus após ser comprado pelo gigantesco Bradesco

Banco muito popular entre os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem fim decretado após compra do Bradesco.

Portanto, estamos falando do Banco BMC, uma instituição com a sede em São Paulo, que foi considerado um dos maiores pravos privados em crédito consignado de INSS.

Fundado em 1939, a instituição se transferiu para São Paulo na década de 1980, onde já concentrava o maior volume de seus negócios, com uma rede total de cerca de 10 mil agentes.

Desse modo, de acordo com informações do Wikipédia, com a expansão, o banco passou a focar seu atendimento na pessoa jurídica, posicionando-se como banco de atacado.

Contudo, em 1996 o BMC passou por um período de reestruturação e começou a atuar no mercado de empréstimos consignado se financiamento ao consumo.

No entanto, em 2007, o Bradesco anunciou a compra da instituição, tornando-o uma subsidiária integral do banco.

“Entre o período de abril a dezembro de 2006, o BMC foi, novamente, um dos líderes do mercado de consignado de INSS, apresentando um crescimento da carteira de R$ 427 milhões (69%) e capturando cerca de 10% do crescimento do mercado”, informou o Bradesco em comunicado.

Segundo informações do G1, a operação envolveu 100% das ações do capital social do BMC correspondentes a aproximadamente 0,94% do seu capital social, que foi aumentado em R$800 milhões.

Com isso, o Bradesco se tornou um dos maiores bancos privados do país, com R$243,1 bilhões em ativos totais e 16,8 milhões de clientes.

Vale ressaltar que antes da compra o BMC tinha uma carteira de crédito total de aproximadamente R$ 2 bilhões, da qual 58% constituíam empréstimos com desconto em folha de pagamento.

Quantos clientes o Bradesco tem?

Com mais de 44 mil pontos de atendimento, 55 milhões de clientes, sendo 24 milhões de correntistas, o Bradesco é apontado como a 6ª marca mais valiosa de banco do mundo, em levantamento feito pela consultoria Brand Finance em parceria com a revista inglesa The Banker.