Equipamentos vendidos à Record, escândalo e fim das transmissões: O adeus de emissora de TV, arrancada do ar

Canal estreou com promessa de enfrentar outros gigantes, como Globo, Record e SBT, mas não durou muito tempo

Um prédio na Barra Funda, na cidade de São Paulo, chamou atenção ao começar a produzir conteúdo para a televisão, em 1991. Naquele ano, uma grande emissora fazia sua estreia no Brasil.

Para quem não se lembra, a antiga Jovem Pan chegou como uma grande promessa na TV aberta. Com um alto investimento, o grupo também tinha uma torre de transmissão, na Avenida Paulista, em São Paulo, que era 10 vezes mais potente que a da Globo.

Segundo o Terceiro Tempo, do Uol, o foco eram os documentários, programas esportivos e jornalismo. Naquele tempo, outros concorrentes, como Band e SBT, estavam focados no entretenimento e nas telenovelas, abrindo uma brecha para o crescimento da rival.

Porém, o sucesso durou pouco tempo. Logo nos primeiros anos, surgiram brigas entre os acionistas e escândalos financeiros. Houve até uma CPI para a investigar irregularidades na formação da emissora, apontando desvio de verba e um superfaturamento multimilionário. O fim, então, foi inevitável.

De acordo com a Folha de S. Paulo, a Record acabou se saindo bem em meio ao escândalo da antiga concorrente. Após o grupo encerrar as atividades na televisão aberta, a emissora do bispo acabou ficando com o prédio e uma série de equipamentos em uma negociação que beirou US$ 30 milhões.

Como acompanhar a programação da Record?

Além da grade na TV aberta, a emissora também disponibiliza trechos dos telejornais, regionais e nacionais, no YouTube. No PlayPlus, que é a plataforma paga por assinantes, as edições são publicadas completas, além de novelas e séries do canal.