A Renault já deu um fim a um de seus lançamentos mais pretensiosos após perder na disputa contra a Chevrolet e outras marcas
A Renault já lançou um carro no Brasil que acabou não resistindo à concorrência e deixou o país após fracasso de vendas. Um dos maiores problemas foi o sucesso de carros da Chevrolet e da Nissan, que na época ofereciam melhores condições de tecnologia e também preço.
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O Symbol foi lançado no Brasil em 2009, e foi um dos sedãs compactos premium da época. O modelo era uma opção mais refinada do Logan, mas também era bem mais cara, o que dificultava as vendas. O problema é que o carro tinha espaço interno menor do que os três volumes de entrada e usava peças e o antigo motor 1.6 de 111 cv do Clio.
O modelo nunca conseguiu disparar em vendas e não se tornou um destaque para a Renault, principalmente após o lançamento de sucessos como o Chevrolet Cobalt e o Nissan Versa.
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Por causa de todos esses contras, o Symbol durou apenas quatro anos no mercado e vendeu cerca de 22 mil unidades. Em 2010, seu melhor ano, chegou a emplacar 8.396 carros.
Isso tudo aconteceu na época em que os sedãs ainda estavam em alta e vários modelos como Volkswagen Voyage, Fiat Siena e Chevrolet Prisma ultrapassavam as 60 mil unidades vendidas anualmente.
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MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA
Uma notícia envolvendo a Renault pegou o mercado de surpresa nesta semana. A fábrica da empresa, na cidade de São José dos Pinhais, no Paraná, demitiu temporariamente cerca de mil funcionários.
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De acordo com a Jovem Pan, aconteceu o chamado “layoff”, que é um modelo de suspensão temporária de contrato ou de redução de jornada de trabalhadores. O período durará de dois a três meses.
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POR QUE A RENAULT DEMITIU FUNCIONÁRIOS?
A Renault afirmou que tomou tal atitude para “ajustar a produção à demanda de mercado”. A empresa manterá os benefícios dos funcionários atingidos e também fará o pagamento de uma compensação adicional até o limite de 85% do salário líquido durante a paralisação.
“Cada montadora trabalha de certa maneira com o layoff. Tem umas que mantêm [salários], tem outras que não mantêm, tem umas que pagam 50%”, afirmou Bruno Meyer, comentarista de business do Jornal da Manhã.