A Volkswagen já precisou dar adeus a um de seus carros após parceria com a Ford fracassar de forma assustadora
Muitas pessoas podem não se lembrar, mas a Volkswagen já fez uma parceria com a Ford no passado e lançou uma nova marca: a Autolatina. Dessa junção, surgiu um carro que teve vida muito curta, mas que tinha todos as funcionalidades que valiam a pena na época em que foi lançado.
Em 1990, surgiu o Apollo, que tinha o nome da Volkswagen, mas era uma versão de um carro popular da Ford, o Verona. Apesar da semelhança no sistema, o exterior era diferente e contava com detalhes esportivos, como aerofólio na tampa traseira, lanternas fumê e para-choques pintados na cor do carro.
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Assim como o Verona, o Apollo também só tinha duas portas. Seus amortecedores eram mais firmes e o carro trazia motorização (a conhecida AP 1.8) e câmbio exclusivos. Seu interior poderia contar com bancos esportivos da Recaro, teto solar, painel com iluminação alaranjada e acabamento monocromático na versão GLS.
Modelo Apollo GLS 1992, da Volkswagen (Foto: Christian Castanho/Quatro Rodas)
ALGUNS PROBLEMAS
Existia um problema nesse modelo da Volkswagen: o preço. Era muito caro produzir esse veículo, e por isso o público optava por comprar outros carros que tivessem as mesmas facilidades e custassem bem menos, como era o caso do próprio Verona.
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Outro ponto que dificultava a venda do Apollo era sua amortecedor, que não era muito bom. Algumas falhas na transmissão chegavam a deixar a caixa de marchas inoperante, tudo por causa de um erro no projeto. Isso fez com que o modelo saísse de linha em 1992, após vender 50 mil unidades.
O QUE FOI A AUTOLATINA?
A Autolatina chegou a durar alguns anos. A parceria entre Volkswagen e Ford existiu entre 1987 e 1996, somente no Brasil e na Argentina. As duas montadoras vendiam seus veículos de forma independente, só dividiam questões operacionais que visavam lucro entre ambas as partes.
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Apollo foi uma parceria entre a Volkswagen e a Ford (Foto: Christian Castanho/Quatro Rodas)
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