Heineken de mãos abanando: Fim de cerveja nº1 do Brasil chega por culpa da Brahma e rival engolindo tudo

Brahma decidiu comprar uma das maiores marcas de cervejas do Brasil para acabar com concorrência e deixar rivais de mãos abanando

A paixão dos cidadãos pela cerveja trouxe uma gama de marcas para o mercado. Há anos, a Brahma se destaca entre os brasileiros, mas poucos sabem que ela já engoliu a marca nº1 do Brasil. Nesta sexta-feira, 12, iremos recordar essa história, que deixou até a Heineken de mãos abanando.

Estamos falando da Cervejaria Ritter. Fundada em Pelotas, em 1876, por Carlos Ritter, tornou-se uma das mais queridas da época.

Mas, engana-se quem acredite que a marca era focada apenas em cervejas. O sucesso era tanto que a empresa especializou-se na produção de água mineral, siphon e refrescos

Além de conquistar o público por conta do sabor único, a Cervejaria Ritter também era essencial para a economia brasileira. No início, contava com 80 operários, três maquinistas e três foguistas, além de outros pequenos cargos.

Na virada do século XIX era uma das maiores cervejarias do Brasil, produzindo, 4.5 milhões de garrafas por ano. Além de ganhar prêmios internacionais por conta de seus produtos. Inclusive, em 1911, a empresa era responsável pela metade da arrecadação da Mesa de Rendas de Pelotas.

Porém, no ano de 1889, a empresa decidiu realizar a fusão com a Cervejaria Sul-Riograndense, fundada por Leopoldo Haertel. Pouco tempo depois, a Brahma decidiu realizar a compra da empresa, segundo o portal Cervesia.

Na época, a Brahma comprou a rival com o objetivo de acabar com a concorrência entre elas. A marca não utilizou a produção da cerveja ou de outros produtos, fato que encerrou a marca por definitivo no ano de 1940.

PRODUTOS

A Cervejaria Ritter se destacava devido a cinco cervejas especiais, além de outros produtos. Veja alguns deles:

• Cerveja Pilsen
• Cerveja Pelotense
• Cerveja Ritter Bräu
• Cerveja Maerzen
• Cerveja Americana
• Gasosa Espumantina

A tática funcionou perfeitamente para Brahma, uma vez que acabou com a sua concorrência e cresceu ainda mais no mercado brasileiro.

Qual preço da Brahma?

Em 1888, Joseph Villiger, um emigrante suíço, decidiu fazer sua própria cerveja em casa. Mas, mal sabia que iria iniciar a história de uma das maiores marcas do país.

Na época, Joseph Villiger inaugurou a “Manufatura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia”, com uma produção diária de 12.000 litros de cerveja e 32 funcionários, segundo o portal Opa Bier.

Desde então, a marca tornou-se uma das mais comuns nos mercados brasileiros. Fato que faz com que muitos procurem o preço da latinha.

O preço varia em cada mercado. Mas, nesta sexta-feira, 12, a latinha de 269 ml está R$ 2,89 no Pão de Açúcar.