Falência decretada: O fim de loja de roupas gigante, tradicional e mais antiga de país, após 100 anos

Loja de roupas tradicional entrou com pedido de falência em meio à crise que se estendeu na pandemia

É oficial. Popular nos Estados Unidos, a Brooks Brothers entrou com um pedido de falência, nesta quarta-feira, dia 8 de agosto. O motivo alegado foi a queda nas vendas da loja durante o período do coronavírus.

A empresa, sediada em Nova York, foi fundada em 2018. Ela é a varejista mais antiga ainda em atividade no local. No entanto, mesmo com toda sua história e tradição, a crise ocasionada nos últimos 3 anos fez com que não resistisse.

Segundo o The Wall Street Journal, a Brooks Brothers abriu o processo de falência para cumprir com as obrigações necessárias e conseguir um comprador para evitar seu fechamento. Ainda de acordo com a reportagem, já existem possíveis interessados.

Dentre eles estariam a Authentic Brands Group, associada ao Simon Property Group e a Brookfield Property Partners, assim como a Marquee Brands e Sequential Brands. O processo judicial segue em andamento e loja segue funcionando, até segunda ordem.

A Brooks Brothers, dos Estados Unidos, entrou com processo de falência (Foto: Reprodução / Trip Advisor)

Não é a única…

Depois de 8 anos batendo de frente com gigantes do ramo, como Riachuelo e Renner, a Forever 21 fechou as 15 unidades que mantinha Brasil. O anúncio foi feito oficialmente no ano passado, mandando embora os milhares de funcionários.

Nos Estados Unidos, a loja continua em funcionamento, assim como em alguns dos outros países da América Latina. Porém, nem de longe, o rendimento é o mesmo de anos atrás. E, segundo uma reportagem do G1, isso se deve ao mercado online de vendas de roupas.

Alto custo de importação e infraestrutura gigante teriam motivado o fim das lojas da Forever 21 no Brasil (Foto: Divulgação / Shopping Eldorado)

O que aconteceu com a Forever 21?

Em 2022, as lojas da marca fecharam oficialmente no Brasil. De acordo com o jornal O Globo, o alto custo de importação e a infraestrutura maior que o normal foram alguns dos motivos para o fim.