Grande varejista de eletrodomésticos, que chegou a ter mais de 265 pontos de venda em todo o Brasil, tem seu fim decretado
Após 67 anos de atividades no Brasil, uma das maiores redes varejistas de eletrodomésticos está se despedindo do mercado.
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Com uma trajetória marcada por inovações e um impacto significativo na economia do país, a bilionária rede encerra suas operações, deixando para trás um legado de décadas de serviço aos consumidores.
Esse fechamento não apenas marca o fim de uma era para a empresa, mas também levanta questões sobre o futuro do varejo de eletrodomésticos no Brasil, trazendo reflexões sobre os desafios e transformações enfrentados pelo setor nos últimos anos.
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As Lojas Arapuã foram fundadas em 1957 na cidade de Lins, interior de São Paulo, pelo empresário Jorge Wilson Simeira Jacob, descendente de libaneses.
De acordo com dados do Wikipédia, inicialmente, a empresa era uma loja de tecidos, mas logo se destacou pela inovação, preços competitivos e elevado padrão das mercadorias.
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Investindo em eletrodomésticos, a Arapuã abriu uma nova loja em Araçatuba, interior de São Paulo.
A comercialização de eletroeletrônicos se tornou um sucesso, e a empresa expandiu para outras cidades, chegando a ter 265 pontos de venda em todo o Brasil.
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Desafios e Mudanças
Na década de 1960, o combate à inflação promovido pelo governo militar afetou os concorrentes da Arapuã, levando muitos deles à concordata ou à saída do ramo. A empresa, porém, permaneceu no mercado, concentrando-se cada vez mais nos eletrodomésticos.
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Durante os anos 90, as Lojas Arapuã atingiram seu auge, tornando-se uma das maiores lojas de departamentos do Brasil. Com 265 pontos de venda, a rede oferecia uma variedade de produtos, incluindo eletrônicos, móveis e utensílios domésticos.
No entanto, as superpromoções absurdas da Arapuã acabaram prejudicando a empresa. Ela não conseguiu competir com lojas como Insinuante e Casas Bahia, que também ofereciam preços baixos. O cenário competitivo mudou, e a Arapuã enfrentou dificuldades.
Fim da Empresa
Em julho de 2002, as Lojas Arapuã encerraram suas atividades. A empresa não conseguiu se adaptar às mudanças do mercado e enfrentou problemas financeiros. Após quase meio século de existência, a lojinha ficou “desligadona de você!”
Mesmo após o fechamento, a Arapuã deixou sua marca na história do varejo brasileiro. Seu pioneirismo na comercialização de eletrodomésticos e sua trajetória de altos e baixos são lembrados por quem viveu essa época.
A Americanas conseguiu se recuperar da falência?
Sim, a Americanas conseguiu aprovar seu plano de recuperação judicial em dezembro de 2023, durante a Assembleia Geral de Credores. Mais de 90% dos votantes apoiaram o plano, e a homologação está prevista para janeiro de 2024após o recesso do Poder Judiciário.
O plano visa sanar R$ 50 bilhões em dívidas e cria um caminho para a reconstrução operacional e financeira da varejista.
Segundo o G1, com o apoio de credores, incluindo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a Americanas busca retomar sua rentabilidade positiva até 2025.