Três bombas enormes atingem motoristas no Brasil com fim de serviço e proibição em massa
Os motoristas do Brasil foram surpreendidos com três notícias impactantes que refletem até no trabalho da Uber.
Com fim de serviço essencial em São Paulo, proibição em massa de carros e nova lei armada, o Uber no Brasil vai ter mais dificuldade de trabalho.
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Primeiro, de acordo com a Agência Brasil, a Uber anunciou em janeiro deste ano, que suspendeu o serviço de transporte de passageiros em motocicletas na cidade de São Paulo. A decisão ocorre 23 dias após o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ter publicado em Diário Oficial (do dia 7 de janeiro) a proibição desse tipo de serviço na capital paulista.
“Entendemos que a prefeitura da cidade ainda necessita de estudos mais aprofundados, que vêm sendo conduzidos por meio de um grupo de trabalho técnico que já conta com a participação da Uber. Em comum acordo, ainda que amparados em legislação federal que permite o serviço, suspendemos o Uber Moto em São Paulo enquanto continuamos trabalhando diretamente com o Executivo municipal à procura de alternativas eficientes e inovadoras para a locomoção das pessoas que circulam na cidade”, disse a empresa, que continuou a oferecer o serviço mesmo após a proibição da prefeitura.
Por meio de nota, a empresa diz que um projeto piloto para avaliar a viabilidade do Uber Moto havia sido iniciado neste mês de janeiro na cidade. Segundo a empresa, em 20 dias de operação, “nenhum acidente com o uso da plataforma foi registrado”.
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Outra notícia impactante, segundo o Auto Esporte, a Uber divulgou a lista de carros que deixaram de serem aceitos na plataforma na categoria Confort e Black.
De acordo com a marca, os veículos foram determinados com base no espaço interno, no tamanho do porta-malas (de pelo menos 300 litros), nas cores disponíveis e em outros critérios apontados por passageiros como importantes em uma pesquisa.
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Uber Confort:
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- Caoa Chery Tiggo 7 Pro
- Caoa Chery Tiggo 8 Pro
- Chevrolet Blazer
- Chevrolet Cobalt
- Chevrolet Joy Plus (aceito apenas no RJ)
- Citroën C4 Pallas
- Citroën C5
- Fiat Bravo
- Fiat Doblo
- Fiat Grand Siena
- Fiat Idea
- Fiat Linea
- Fiat Siena
- Fiat Siena Attractive
- Ford Edge
- Ford Fiesta Sedan
- Ford Focus
- Ford Ka Sedan
- Ford Territory
- Geely EC7
- Honda CR-V
- Honda Fit
- JAC Motors J5
- JAC Motors J6
- JAC Motors iEV20
- Land Rover Freelander
- Lexus ES
- Lifan 530
- Porsche Cayman
- Volkswagen Voyage
Uber Black:
- Audi RS7
- Caoa Chery Tiggo 3x
- Citroën C4L
- Citroën C5
- Ford Edge
- Ford Focus
- Ford Territory
- Honda CR-V
- JAC Motors T6
- Land Rover Freelander
- Lifan X60
- Mitsubishi Pajero TR4
- Peugeot 2008
- Peugeot 408
- Peugeot 508
- Renault Fluence
- Toyota Corolla Fielder
- Toyota Hilux
- Suzuki Grand Vitara
- Suzuki Vitara
Por fim, de acordo com o Valor econômico, trabalho de motoristas via aplicativos tem chance de ser regulamentado em breve. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o projeto de lei e encaminhou a iniciativa ao Congresso após meses de negociações com as plataformas e os sindicatos.
Mesmo se aprovada como foi elaborada pelo ministério, a proposta não determina a criação de vínculo empregatício entre motoristas e as respectivas empresas do setor que atuam no Brasil, como Uber e 99. Ou seja, os motoristas não terão a carteira de trabalho assinada pelos aplicativos por onde trabalham.
O projeto cria, por sua vez, uma nova categoria de trabalho para abranger esses profissionais, a de “trabalhador autônomo de plataforma”. Com a regulamentação da profissão, o texto estabelece alguns direitos, como um piso por hora trabalhada, remuneração mínima e inclusão no plano de previdência.
A proposta elaborada pelo Executivo prevê:
- Remuneração de R$ 32,10 por hora efetivamente trabalhada (isso conta o tempo durante corridas e desconsidera o tempo “em espera”) ou piso de um salário mínimo (R$ 1.412), caso complete a jornada de 8 horas efetivamente trabalhada.
Dentro dessa remuneração por hora efetivamente trabalhada, está incluído o valor de R$ 24,07 para cobrir custos (combustível, utilização do celular, manutenção e impostos). Desta forma, R$ 8,03 é o valor pago pelo serviço prestado por hora.
Isso significa que um trabalhador que trabalhar 22 dias no mês, durante 8 horas, receberá no mínimo R$ 5.649,60, incluindo já o ressarcimento pelos custos e o ressarcimento pelo serviço prestado.
- Contribuição de 7,5% em cima do ganho efetivo (que exclui os ganhos de custos, para cobrir custos) ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
- Tempo máximo de trabalho de 12 horas por dia na mesma plataforma;
- Auxílio maternidade para trabalhadoras, assim como outros benefícios previstos no INSS.
QUANTO GANHA UM UBER?
No cenário de um motorista que trabalha 4 horas e 20 minutos diariamente, de segunda a sábado, o valor estimado de ganhos é R$ 131 por dia e R$ 784 por semana.